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Modelo justo e passarela travam palmeirenses durante desfile; Assunção 'cria' personagem

Marcos Assunção posa com uma das novas camisas do Palmeiras em foto de divulgação. Durante o evento de lançamento, ele ficou com este mesmo semblante fechado, jeito que encontrou para disfarçar a vergonha de desfilar - Divulgação/Adidas
Marcos Assunção posa com uma das novas camisas do Palmeiras em foto de divulgação. Durante o evento de lançamento, ele ficou com este mesmo semblante fechado, jeito que encontrou para disfarçar a vergonha de desfilar Imagem: Divulgação/Adidas

Paula Almeida

Em São Paulo

31/05/2011 14h42

Nada de artistas, modelos renomados, torcedores famosos. No lançamento dos novos uniformes do Palmeiras nesta terça-feira, os destaques foram os próprios jogadores da equipe alviverde, sendo dois goleiros, seis jogadores de linha e dois atletas da base.

Como de praxe, os boleiros, claramente desacostumados à passarela, mostraram total falta de desenvoltura ao longo do desfile. Sorriram pouco, deram passos largos e rápidos, como quem diz: “vamos acabar com isso logo”.

“Nossa, ser modelo é muito ruim, a gente entra e não sabe nem o que fazer”, afirmou o atacante Wellington Paulista após a ‘tortura’ da passarela. “É bem melhor jogar”, divertiu-se.

Outro fator complicou ainda mais a situação de alguns jogadores. Kleber e Marcos Assunção foram os escolhidos para apresentar a versão ‘TechFit’ da primeira camisa. O modelo é bem mais justo ao corpo e deixa os músculos à mostra, o que aumentou ainda mais a vergonha dos atletas durante o defile.

“Se eu tiver que usar esse modelo no jogo, sei não, vou ter que usar... Mas prefiro a outra mais larga”, brincou o volante, que revelou ter criado uma espécie de personagem para encarar a passarela com mais naturalidade.

“Eu nunca desfilei, aí me colocaram aqui, nem ensaiamos nem nada. Estou aqui, sou jogador, tenho contrato com a marca, então tenho que participar. Mas foi difícil, a perna ficou tremendo. Fiquei sério porque eu gosto de fazer cara de mau às vezes”, disse o volante aos risos. “Eu sou um cara alegre, mas se começo a dar risada lá em cima, aí os caras vão me desrespeitar no campo”.