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Após Romário, Pacaembu recebe 2ª despedida de ídolo carioca da seleção

Ronaldo terá a oportunidade de jogar ao lado do jovem Neymar nesta terça - Ricardo Nogueira/Folhapress
Ronaldo terá a oportunidade de jogar ao lado do jovem Neymar nesta terça Imagem: Ricardo Nogueira/Folhapress

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Thales Calipo

Em São Paulo

07/06/2011 07h00

Maiores ídolos cariocas da história recente da seleção, Romário e Ronaldo acabaram por coincidência marcando o adeus com a camisa amarela longe do Maracanã e da torcida do Rio de Janeiro. O paulistano Pacaembu, que recebeu em 2005 a despedida do Baixinho, abrigará na noite desta terça-feira a partida de celebração à aposentadoria do Fenômeno, contra a Romênia.

ADEUS CARIOCA NO PACAEMBU

  • REUTERS/Paulo Whitaker

    Romário é saudado por Robinho e Carlos Alberto em sua partida de despedida pela seleção em 2005

Com o Maracanã em obras para a Copa do Mundo de 2014, o Pacaembu acabou como alternativa para a despedida de Ronaldo. No entanto a escolha do tradicional estádio paulistano faz mais sentido no caso do Fenômeno, já que este campo foi o principal palco da parte final de sua carreira, quando defendeu o Corinthians.

Mesmo assim, o ex-jogador de Barcelona e Real Madrid negou qualquer influência na definição do estádio do jogo. “Não sou tão influente quanto vocês pensam”, afirmou na véspera da partida.

Dois jogadores da atual seleção brasileira terão o privilégio de ter marcado presença em ambas as históricas despedidas, tanto a do herói do tetra como a do grande nome do penta. Titulares no jogo desta terça, Robinho e Fred estiveram em campo em 2005 no adeus de Romário.

“O Ronaldo sempre foi meu ídolo. Desde pequeno acompanhei ele. Estou triste pela sua despedida, porque é um atleta espetacular. Mas estou feliz por participar da festa. Fiquei emocionado quando vi o Ronaldo pela primeira vez e, na verdade, me emociono sempre que estou ao lado dele”, disse Robinho um dia antes do evento. 

Agora resta saber se Ronaldo terá a mesma sorte que Romário em seu jogo de despedida. Em 2005, o Baixinho jogou 38 minutos e conseguiu marcar um dos gols da vitória brasileira sobre a Guatemala por 3 a 0. O zagueiro Ânderson e o atacante Grafite anotaram os outros dois.

O problema é que Ronaldo deverá jogar por apenas 15 minutos. O técnico Mano Menezes anunciou que pretende mandar o Fenômeno a campo por volta dos 30min do primeiro tempo e que a ideia é que o atacante atue até o intervalo.

Outra diferença entre as duas despedidas cariocas no Pacaembu é que o jogo de Ronaldo marca definitivamente sua aposentadoria. Por sua vez, Romário ainda atuou profissionalmente por mais dois anos, até conseguir chegar ao milésimo gol na carreira, marcado com a camisa do Vasco.

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