Ronaldo se despede contra europeus, seus principais carrascos pela seleção
Os números de Ronaldo pela seleção principal são muito positivos, mas nesta terça-feira, diante da Romênia, o ex-atacante irá se despedir contra europeus, justamente seus principais carrascos com a camisa amarela. Diante de rivais do Velho Continente, ele tem seu pior desempenho pela seleção e o maior número de derrotas, duas delas as mais marcantes.
NÚMEROS DE RONALDO CONTRA O MUNDO
EUROPEUS 45 jogos 27 vitórias 13 empates 5 derrotas 25 gols 69,6% de aproveitamento |
SUL-AMERICANOS 32 jogos 22 vitórias 6 empates 4 derrotas 25 gols 77% de aproveitamento |
ASIÁTICOS 10 jogos 9 vitórias 1 empates 0 derrota 7 gols 93% de aproveitamento |
TIMES DA OCEANIA 4 jogos 3 vitórias 1 empate 0 derrota 4 gols 83% de aproveitamento |
AFRICANOS 2 jogos 2 vitórias 0 empate 0 derrota 2 gols 100% de aproveitamento |
CENTRO E NORTE-AMERICANOS 11 jogos 10 vitórias 1 empate 0 derrota 4 gols 93% de aproveitamento |
Das nove derrotas que sofreu pelo time nacional em 104 jogos, cinco delas aconteceram diante de europeus (as outras quatro foram para sul-americanos). Em 45 partidas contra representantes da Europa, ele acumula 27 vitórias, 13 empates e cinco derrotas (69% de aproveitamento).
A estatística ainda assim é positiva, não fosse por duas derrotas em especial. Ronaldo disputou quatro Copas do Mundo e entrou em campo em três delas (foi reserva em 1994). E se ganhou o título em 2002 batendo um europeu na final (2 a 0 na Alemanha), nas outras duas edições a França estragou a festa, vencendo na final de 1998 e nas quartas de 2006.
“O torcedor ainda sofre mais que eu por 1998, eu encaro como esporte, não dá para ganhar sempre. E acredito na justiça do esporte de que o melhor sempre vence. Não sei se não deu certo em 98 por todos aqueles problemas [convulsão que teve antes da final], mas 2002 chegou tão rápido que apagamos aquilo com uma borracha sem deixar nenhum vestígio”, recordou ele.
Ronaldo não veste a camisa da seleção desde o revés de 2006, ocorrido no dia 1º de julho, quando a França triunfou por 1 a 0 nas quartas. Dunga assumiu a seleção na sequência e o barrou em suas convocações.
A campanha na Alemanha ainda gerou uma briga pública entre o Fenômeno e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O primeiro disse que a preparação foi um circo. O dirigente respondeu dizendo que alguns chegavam bêbados ao hotel pela manhã.
O tempo passou e a roda política do futebol fez Ronaldo e Teixeira se aproximarem novamente. Surgiu, então, a partida de despedida para o Fenômeno nesta terça e a homenagem programada para o intervalo do jogo contra os romenos. Na segunda, o ex-jogador ganhou de Teixeira um relógio de ouro exclusivo. E a relação dos dois agora é marcada por sorrisos e afagos.
“Você esteve em três finais, foi duas vezes campeão, três vezes eleito o melhor do mundo, foi o maior artilheiro das Copas, então acho que essa história já resume tudo aquilo que você representou para o futebol brasileiro, razão pela qual considero que você foi o melhor jogador que passou pela seleção brasileira durante a minha gestão”, resumiu Teixeira, derretendo-se em elogios a seu “novo velho queridinho”.
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