Maradona revela não acompanhar Argentina desde sua saída: "me faz mal"
Diego Armando Maradona deixou o comando da seleção argentina após a queda na Copa do Mundo da África do Sul, em julho de 2010. Desde então, o ex-camisa 10 não acompanha mais a equipe. O atual técnico do Al Wasl revelou à imprensa espanhola que não assiste aos jogos e nem pretende mudar de postura: “me faz mal”. O ex-craque também negou desejo de reassumir o comando do selecionado.
RICO, MARADONA DESAFIA PREGUIÇA E BAIXO NÍVEL NOS EMIRADOS ÁRABES
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Ao assumir o Al-Wasl, time de Dubai, cidade mais populosa dos Emirados Árabes Unidos, Diego Maradona garantiu um excelente salário. Além dos vencimentos de cerca de R$ 7,7 milhões por ano, o Pibe ainda poderá contar com um jatinho à disposição sempre que necessário. Mordomia não será problema para o argentino, ainda mais rico com o acordo assinado pelas próximas duas temporadas. Os desafios serão outros para o técnico no futebol do mundo árabe.
“Não, não. Eu não vejo [a Argentina]. Desde que saí, nunca mais vi a seleção argentina. E acredito que não voltarei a ver. Me faz mal”, disse Maradona ao diário esportivo As.
Sob o comando de Alejandro Sabella – substituto de Sergio Batista –, a Argentina venceu dois amistosos neste mês de setembro contra Venezuela e Nigéria. Os hermanos têm agora dois compromissos contra a seleção brasileira. O primeiro é na próxima quarta-feira, em Córdoba, o segundo no dia 28 em Belém (PA).
Além de não assistir mais ao selecionado, Maradona descarta também voltar a comandar a Argentina. “Não aponto para isso. Pretendo fazer algo grande no Al Wasl, ver Benjamin [neto] crescer, quem sabe um pouco mais perto... Não pretendo nem a volta à seleção, nem tirar o posto de [Julio] Grondona [presidente da Associação de Futebol Argentino], nem obter o dinheiro de [Carlos] Bilardo [secretário técnico das seleções argentinas]”, afirmou.
“Eu quero trabalhar tranquilo, quero estar longe dos ‘leites estragados’”, completou Maradona. O ex-craque comandou a seleção argentina na campanha da Copa do Mundo da África do Sul, mas foi demitido após a queda nas quartas de final contra a Alemanha. Em maio deste ano assumiu o Al Wasl, dos Emirados Árabes.
“Estou bem, trabalhando. Depois de tanto que se falava que na seleção não se trabalhava. Se aos jogadores dão três dias para jogar as eliminatórias, o que querem? Fazê-los treinar?”, questionou o campeão do mundo em 1986 como jogador.
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