Topo

Seleção rejeita trauma em possibilidade de pênaltis contra a Argentina em Belém

Fred lamenta após perder o último pênalti contra o Paraguai na Copa América - EFE/Mauricio Dueas
Fred lamenta após perder o último pênalti contra o Paraguai na Copa América Imagem: EFE/Mauricio Dueas

Bruno Freitas

Em Belém

27/09/2011 18h13

Pouco mais de dois meses depois de ser eliminado da Copa América pelo Paraguai, em uma desastrosa performance na disputa por pênaltis, a seleção de Mano Menezes poderá ser confrontada com a marca dos 11 metros na noite desta quarta-feira (às 21h50 de Brasília), no segundo jogo do Superclássico das Américas contra a Argentina, em Belém.

O regulamento do desafio entre as duas potências da América do Sul prevê que, em caso de igualdade ao final de duas partidas, a taça deverá ser disputada através das penalidades. Brasil e Argentina vêm de um empate por 0 a 0 no jogo de ida do confronto, há duas semanas, em Córdoba.

Apenas um jogador que desperdiçou pênalti contra o Paraguai nas quartas de final da Copa América está com o grupo da seleção para a partida de Belém. Trata-se do atacante Fred, que deve começar o clássico como titular (na oportunidade, Elano, André Santos e Thiago Silva também perderam suas cobranças).

O goleador do Fluminense disse que não se importa em estar presente mais uma vez em uma decisão de pênaltis, mas espera que a decisão fique nos 90 minutos.

“Sem problemas [com as penalidades]. Mas na verdade a gente espera que aconteçam muitos gols no tempo normal”, afirmou Fred antes do treino desta terça-feira no estádio do Mangueirão.

Outro jogador que não vê terror na possibilidade de pênaltis contra os argentinos é Jefferson, provável titular da meta brasileira. O jogador do Botafogo diz que sonha em repetir o histórico de referências da seleção neste fundamento específico, como Taffarel e Dida.

“A gente esperar também fazer história na seleção. Eu já tive a oportunidade de participar de algumas disputas de pênaltis, sempre com a felicidade de sair vencedor. O que vale nesta hora é a frieza do goleiro. A responsabilidade é mais do atacante”, afirmou Jefferson.

O Superclássico das Américas é uma re-edição da antiga Copa Roca, antigo duelo entre Brasil e Argentina realizado em anos espaçados, de 1914 a 1976. A versão moderna do confronto pretende se estabelecer como um evento anual no calendário das duas seleções.