João Vitor conta que esperava por apoio de Felipão após briga e se diz magoado

João Vitor declarou que esperava reação diferente de Luiz Felipe Scolari, que evitou comentários para não dar opinião precipitada sobre a briga envolvendo o jogador, os amigos dos atletas e várias pessoas não identificadas. O volante se considera vítima na confusão e destacou que seu relacionamento com o treinador será diferente.

“Vi a declaração [Felipão], fiquei bastante triste. Mas tranquilo, cada um tem sua opinião, vê as coisas da maneira que quer. Eu acho que fui a vítima. Os vídeos estão lá, cada um faz o que quer. Eu acho melhor nem tocar no assunto com ele. Falei o que aconteceu, ele ouviu e interpreta como quer. Tenho um relacionamento profissional com ele agora”, disse João Vitor ao jornal Lance!.

O descontentamento de João Vitor se estende para a diretoria. Ele argumenta que os dirigentes não trataram o caso como deveria ser feito, deixando o atleta sem qualquer respaldo.

“A diretoria está tentando abafar o caso. Já aconteceu com Vagner Love, com o Luxemburgo e se ninguém fizer nada vai acontecer de novo”, disse. “Não sou um anjinho, mas também não sou maluco de encarar 20 caras na sede da Mancha Verde", afirmou, em entrevista à TV Globo.

Um novo vídeo apresentado na internet pode fazer com que as investigações ganhem novos contornos. O material amador mostra o início da confusão e o momento em que o amigo do jogador agride um homem.

As imagens, narradas por uma mulher, mostram um carro branco estacionado na porta do Palestra Itália e quatro pessoas, entre elas João Vitor, que veste camisa amarela e uma bermuda jeans. O vídeo flagra o momento em que o atleta e seus amigos batem em uma pessoa. Apenas segundos depois, um grupo corre em direção ao tumulto e agride o volante.

Após apanhar, João Vitor sai correndo para fugir dos torcedores. O vídeo também mostra a ação da polícia. Uma viatura para em frente ao estádio e os policiais apenas observam o início das agressões antes da chegada dos torcedores. Eles só tentam apartar a confusão quando a briga se tornou generalizada.