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Fla se reúne com Assis no RJ; impasse envolvendo salários de R10 persiste

Assis está no Rio de Janeiro para tentar resolver situação salarial de R10 com o Fla - Vinicius Castro/ UOL Esporte
Assis está no Rio de Janeiro para tentar resolver situação salarial de R10 com o Fla Imagem: Vinicius Castro/ UOL Esporte

Vinicius Castro

No Rio de Janeiro

09/11/2011 19h45

Dirigentes do Flamengo, da Traffic, além de Assis, empresário e irmão de Ronaldinho, estão reunidos na noite desta quarta-feira em uma churrascaria da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para tratar novamente sobre os atrasos de salários da parte paga pela empresa de marketing esportivo ao camisa 10.

RELEMBRE COMO R10 CHEGOU AO FLAMENGO

Alexandre Vidal/ Fla Imagem
No começo do ano, Ronaldinho chegava a Londrina para se juntar aos novos companheiros de time e realizar a parte final da pré-temporada pelo clube que contratou aquele que já foi eleito duas vezes o melhor do mundo.

Inicialmente, estava previsto para a última segunda-feira um acordo entre as partes. No entanto, como o novo contrato é considerado mais complexo, nada andou. Ronaldinho não recebe os R$ 750 mil da Traffic há dois meses. A parte do Flamengo (R$ 250 mil), que já chegou a ficar atrasada por três meses, está em dia.

A Traffic deseja garantias de que terá o Flamengo como verdadeiro parceiro a partir da assinatura do novo compromisso. Além de receber o percentual dos contratos que intermediar, a empresa de marketing esportivo também deseja ser incluída nos demais acordos. Desta forma, os executivos acreditam que poderão recuperar de maneira mais rápida o dinheiro investido em Ronaldinho. A interrupção do pagamento foi acordada com Assis para que o impasse fosse resolvido pelo Flamengo.

A situação só aconteceu por conta de uma revelia. No acordo que foi feito com a empresa na contratação do craque, ficou acertado que a Traffic recuperaria parte do investimento em R10 com uma parcela do patrocínio master da camisa rubro-negra. O problema é que não foi assinado nenhum contrato no início do ano entre as partes, apenas um memorando, cuja validade dura cerca de três meses.

Como a empresa não conseguiu arrumar um patrocínio, o Flamengo assinou com a Procter & Gamble para expor sua marca no uniforme, sem a interferência da Traffic, que não recebeu nenhuma parcela do patrocínio master na camisa. Com isso, a investidora deixou de pagar o salário de Ronaldinho para que fosse assinado um contrato e, neste documento, ficasse determinado como seria recuperado o investimento feito no craque.