Marcelinho Paraíba nega tentativa de estupro e diz ter se explicado até para o filho de 9 anos
O meia-atacante Marcelinho Paraíba se defendeu nesta quinta-feira, no Recife, da acusação de tentativa de estupro. O jogador negou ter assediado sexualmente Rosália de Abreu durante festa promovida no sítio do atleta, em Campina Grande, na madrugada de quarta-feira. Em entrevista coletiva, na sala da presidência do Sport, o jogador disse inclusive ter contado toda a história para seu filho de nove anos.
"As acusações não são verdadeiras, eu sou inocente. É tudo uma armação, o delegado (irmão da vítima) foi ao sítio sem ser convidado. Por volta das 4h, ele saiu, disparou um tiro e me deu voz de prisão. Só soube de tudo quando cheguei à delegacia", afirmou o meia, desculpando-se do ocorrido.
"Quero pedir desculpas às crianças, aos torcedores do Sport e ao povo brasileiro por esse tipo de situação. Que isso sirva de lição. Quero agradecer à direção do Sport por não ter me abandonado"
Marcelinho ficou preso na Penitenciária de Serrotão, em Campina Grande, durante a tarde de quarta-feira, sendo liberado horas depois após uma análise do juiz Paulo Lacerda, da 5ª Vara Criminal de Campina Grande. A decisão é preliminar, mas vai deixar o jogador responder o processo em liberdade.
O meia do Sport foi preso em seu sítio, quando dava uma festa para comemorar o retorno do clube pernambucano à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. De acordo com o Boletim de Ocorrência, Rosália de Abreu acusa o jogador de ter tentado forçar uma relação sexual. A mulher será submetida a um exame de corpo de delito. Ela apresenta ferimentos na boca.
O evento no sítio em Campina Grande ocorreu durante a madrugada, reunindo cerca de 30 participantes. A festa terminou após a chegada da Polícia Militar. Em depoimento à polícia, a suposta vítima informa que os participantes haviam ingerido bebida alcoólica.
A defesa do jogador, representada pelo advogado Affonso Villar, nega que o atleta tenha tentado estuprar Rosália de Abreu. "Caso o processo seja arquivado, não deixaremos isso passar em branco. Por sinal, se o Marcelo não tivesse sido solto, estaria numa cela com um rigor superior, pois o crime em questão é o de estupro", disse o advogado.
Marcelinho se envolveu em confusão em 2004, quando agrediu um homem dentro de uma casa de shows, no Recife. Condenado a seis meses de detenção, o meia cumpriu a pena em regime aberto.
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