Tiro na véspera do Natal aumenta lista de confusões de Adriano fora de campo; relembre

O tiro na mão da estudante Adriene Pinto, baleada acidentalmente dentro do carro de Adriano no último sábado, foi só mais uma polêmica no vasto currículo que o Imperador possui fora das quatro linhas. Em seu histórico problemático, o atacante do Corinthians tem desde fotos fazendo o símbolo de uma facção criminosa do Rio de Janeiro a depoimentos na Justiça sobre suposta relação com traficantes, passando por "barracos" com a ex-noiva e boato sobre sua morte. Relembre:

PASSEIO DE MOTO E BALADAS Depois do fracasso na Copa de 2006, Adriano começou a acumular episódios polêmicos. Primeiro, foi visto andando na garupa de uma moto pelo Rio de Janeiro sem usar capacete, escoltando um carro importado com seus amigos. Ainda no fim de 2006, um jornal sueco divulgou fotos de Adriano em festas na Itália com bebidas, mulheres e cigarros.

SUMIÇO E PARADA Adriano não retornou à Inter na data estipulada e surgiram boatos até sobre sua morte em abril de 2009. Seu agente disse que o jogador estava no Rio com a família e amigos. Em seguida, alegando problemas pessoais graves, o atacante anunciou que iria parar de jogar futebol por tempo indeterminado.

QUEIMADURA NO PÉ Já pelo Flamengo, às vésperas do jogo contra o Corinthians, Adriano queimou o pé esquerdo. O jornal O Dia, do Rio, publicou que a lesão aconteceu durante um passeio de moto, mas o atacante se defendeu e argumentou que sofreu um acidente doméstico. Segundo ele, a queimadura aconteceu ao encostar o pé em uma lâmpada quente no jardim de sua casa.

DISCUSSÕES E FIM DO NOIVADO Na vida sentimental, Adriano também se envolveu em confusões. Em 2010, o atacante foi a uma festa na Vila Cruzeiro e irritou a então noiva Joana Machado. Ela foi até o local da festa e danificou os carros de Adriano e de outros jogadores do Flamengo. Jornal do Rio divulgou que o Imperador teria mandado que amigos a amarrasem numa árvore como castigo pela confusão armada.

DEPOIMENTOS SOBRE SUPOSTA RELAÇÃO COM TRAFICANTES DO RIO DE JANEIRO

Em 2010, Adriano prestou dois depoimentos sobre sua suposta relação com traficantes. Em março, ele explicou que a moto que comprou em nome da mãe de um traficante foi fruto de uma compra não autorizada, com seu cartão de crédito, feita por um amigo. Três meses depois, o atacante foi acusado de entregar R$ 60 mil a Fabiano Atanásio da Silva, o FB, um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro. Em depoimento, ele afirmou que o valor foi usado para a compra de cestas básicas para crianças carentes. No mesmo ano, o jornal O Dia publicou fotos de Adriano segurando uma réplica de um fuzil e fazendo o símbolo de uma facção criminosa do Rio.