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Fifa vai pedir ajuda para a Interpol na luta contra a máfia do apito

O ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho foi pivô de um dos maiores casos da máfia  - Jefferson Coppola/Folhapress
O ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho foi pivô de um dos maiores casos da máfia Imagem: Jefferson Coppola/Folhapress

Das agências internacionais

Em Zurique (Suíça)

10/01/2012 09h55

A Fifa anunciou nesta terça-feira uma série de medidas para combater a manipulação de resultados no futebol. Uma das iniciativas a serem tomadas pela entidade será um pedido de ajuda à Interpol, organização internacional que coopera com policias de diversos países, além de um programa de proteção para quem denunciar prováveis esquemas.

“Atualmente enfrentamos alguns desafios sem precedentes a esse respeito e os efeitos são sentidos em nível regional, nacional e internacional”, disse a Fifa, alegando que essas práticas crimonosas “minam a integridade e reputação da entidade”.

Com o objetivo de acabar com a máfia do apito, ligada quase sempre a um grande esquema de apostas, a organização pretende criar um sistema de alerta para detectar com antecedência o risco de adulteração de resultados.

Apoiada pela Interpol, a Fifa contará com agentes internacionais em uma investigação que, neste ano, começará na Ásia, estendendo-se pela América e Oriente Médio.

Outra medida é proteger as fontes que revelam a combinação de resultados e a disponibilização de um número de telefone para que essas denúncias anônimas sejas delatadas. Por último, a Fifa pretende reabilitar jogadores, técnicos e dirigentes comprometidos com a máfia.