Cruzeiro deixa de lado toque refinado e prioriza 'competitividade' em 2012
A imagem de um Cruzeiro técnico, que se impõe pelo toque de bola refinado e pela habilidade de seus talentosos jogadores, que teve sua expressão máxima nas décadas de 60 e 70, e, mais recentemente, em 2003, deverá ficar restrita à memória dos torcedores. A equipe que começa a ser montada na pré-temporada celeste, pelo técnico Vágner Mancini, pretende privilegiar a competitividade, força de marcação e a velocidade no ataque.
TIME MIRA TÍTULO DA COPA DO BRASIL
Tudo bem, que essa aguerrida equipe, se depender dos esforços do presidente Gilvan de Pinho Tavares, que resiste às investidas para negociá-lo, será comandada por Montillo, jogador habilidoso e técnico. Mas, de resto, a formação do elenco para 2012, prestigiou jogadores que podem se destacar mais pela determinação, marcação e obediência tática do que pelo talento.
São os casos, por exemplo, dos volantes Amaral, Rudnei e Marcelo Oliveira. O colombiano Diego Arias, pouco conhecido no Brasil, poderia ser uma exceção. Além disso, quando anunciou as contratações dos zagueiros Mateus, ex-Portuguesa, e Thiago Carvalho, ex-Boa Esporte, Gilvan Tavares justificou as apostas nos dois jogadores que disputaram a última Série B, pelo potencial físico e pela estatura. Segundo ele, aumentar o tamanho da zaga celeste foi um requisito importante.
O técnico Vágner Mancini também tem comparado a equipe ele irá montar em 2012 com a que dirigiu na reta final do Brasileiro e que escapou do rebaixamento na última rodada, considerando que a próxima será mais “competitiva”. “Hoje, posso dizer que temos uma equipe montada para uma forma de jogo bem definida, mesmo que tenha algumas variações de jogo, mas que seja uma equipe extremamente competitiva”, afirmou o treinador, que aposta em uma equipe mais "consistente" nesta temporada.
O zagueiro Victorino acredita que com a montagem que o Cruzeiro está fazendo, o time possa esquecer o ano de 2011 e brigar pela ponta da tabela. “O time arrumou jogadores com boa característica, ainda falta muito para começar o Brasileirão, para fazer mais contratações em todo o ano, mas o Cruzeiro montou um time para brigar, fazer um bom campeonato, vai ser um time difícil para vencer”, comentou.
Victorino demonstra ter incorporado o espírito que o treinador deseja para o time. “O que estamos preparando agora, treinando muito físico para que seja um time chato, um time muito corredor, muito difícil de ser vencido”, analisou.
O zagueiro concorda com Mancini que disse querer uma equipe mais veloz para vencer os adversários. “Tem que correr o tempo todo se não fica difícil de ganhar o jogo, do zagueiro até o ultimo centroavante, sou o primeiro que tem que marcar e correr, um time que corre os 90 minutos é um time difícil de se vencer”, disse Victorino.
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