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Candidato tripudia do Mundial de 2000, volta atrás e agita eleições no Corinthians

Do UOL, em São Paulo

03/02/2012 08h49

As eleições presidenciais do Corinthians, que se transformaram em uma espécie de guerra fria nos bastidores do clube nos últimos meses, ficaram ainda mais apimentadas. Em entrevista ao canal Bandsports, Paulo Garcia, candidato da oposição, minimizou a importância do Mundial de Clubes de 2000 e irritou a torcida e seus adversários políticos.

“É como entrar na faculdade sem ter feito o vestibular. Por esse motivo, precisamos da Libertadores”, disse Paulo Garcia, tentando reforçar a importância da competição continental.

O tiro saiu pela culatra. A declaração motivou protestos dos corintianos em redes sociais e a expressão Mario Gobbi Presidente foi um dos assuntos mais comentados do Twitter, mostrando a força que o caso deu para o candidato da situação. Até o próprio clube reagiu.

“Apesar de não cair no vestibular – embora devesse, conhecer a história do Corinthians é requisito para ser presidente”, provou o Corinthians, em longa nota publicada em seu site oficial e que é assinada por Sérgio Alvarenga, atual diretor jurídico e um dos apoiadores de Gobbi.

No texto, Alvarenga lembra que a França ganhou a Copa em 1998 na condição de sede do torneio e tratou o Corinthians como o primeiro campeão mundial da história. Antes da competição em 2000, da qual o clube só participou como representante do país, os Mundiais envolviam apenas sul-americanos e europeus.

Mais tarde, em entrevista ao Lance!, Paulo Garcia recuou. “Estou voltando com a estrela do Mundo no símbolo. Isso é uma honra. É só lembrar que o Rincón [capitão do título corintiano] está comigo. Eu quis dizer que o Corinthians é tão competente que nem precisamos da Libertadores para o Mundial, disse o candidato.