Delegado e empresário disputam presidência do Corinthians pós-Andres; veja propostas
A partir deste sábado, o Corinthians terá um novo presidente. O delegado de polícia Mario Gobbi Filho, de 51 anos, e o empresário Paulo Garcia, de 57, dono da Kalunga, disputam nas urnas o voto dos sócios do clube para definir quem será o sucessor de Andrés Sanchez no próximo triênio.
Candidato da situação, Gobbi é o favorito justamente por causa do apoio de Andrés. Já Garcia é o representante da oposição, que se uniu para tentar voltar ao poder, e crê numa reviravolta nesta reta final da campanha.
Debate virtual dos candidatos
Gobbi adota o discurso de dar continuidade ao que Andrés fez e investir em pontos falhos da atual gestão, como na estrutura das categorias de base e na sede social do clube, no Parque São Jorge, para o lazer dos sócios.
“Você só faz o estádio uma vez na vida, o CT uma vez na vida, só muda de uma ditadura para uma democracia raras vezes. Muitas melhorias foram feitas no clube, só que esse processo precisa ser sedimentado, solidificado, fortalecido, e existe um grande salto para ser dado”, declarou o situacionista, em entrevista ao UOL Esporte.
Já Garcia admite que a contratação de Ronaldo e as obras para a construção do estádio em Itaquera foram grandes feitos de Andrés, porém faz críticas principalmente à ausência de revelações da base no time profissional (o goleiro Julio Cesar é o único prata da casa no time de Tite), questiona o excesso de reforços durante a gestão atual e promete melhorias no clube para os sócios.
“Nas categorias de base não fizeram o CT, ficou abandonado, ficou acéfalo. O clube ficou abandonado, perderam o estacionamento, não querem o sócio lá, está jogado às traças. No lado bom está o Ronaldo e a implantação do estádio”, comentou o oposicionista, sobre a administração iniciada em 2007.
Em relação à fonte de renda de ambos durante os próximos três anos, caso vençam a eleição, Gobbi informa que acumulou licenças-prêmio como funcionário público e tem férias acumuladas até maio de 2013. Depois decidirá o que fazer, se aposentar ou pedir outra licença do cargo público.
“Por força de lei existe a licença-prêmio remunerada, e vou tirar todas a que tenho direito. Vou continuar ganhando meu salário, como se estivesse trabalhando, além disso tenho umas férias, e isso tudo vai até maio de 2013, um total de um ano e quatro meses, quase 50% da gestão. Todas as licenças são autorizadas pela administração pública, quem quiser tirar alguma dúvida basta ler o diário oficial. É uma maldade grande dizer que vou tirar uma licença sem remuneração, vou tirar com remuneração”, explicou. Ele afirmou ainda que é casado, não tem filhos e sua esposa trabalha.
Já Garcia questiona o adversário. “Acho as duas profissões [delegado e presidente do Corinthians] incompatíveis. Eu, graças a Deus, há dois anos não faço mais parte do dia a dia da Kalunga, é uma empresa profissionalizada. Faço parte do Conselho e participo de duas ou três reuniões por mês. “
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