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Joel compara sequência decisiva do Fla a jogo de baralho: 'Quero um coringa bailando'

Joel não esconde a preocupação com a sequência de jogos do Fla nos próximos dias - Alexandre Vidal/ Fla Imagem
Joel não esconde a preocupação com a sequência de jogos do Fla nos próximos dias Imagem: Alexandre Vidal/ Fla Imagem

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

28/02/2012 06h10

Após a eliminação na Taça Guanabara e o empate na estreia da Taça Libertadores, o técnico Joel Santana sabe que as próximos cinco partidas poderão definir o futuro do Flamengo neste primeiro semestre. Com quatro jogos pelo Estadual, sendo um clássico, e dois pela competição sul-americana em um espaço de 18 dias, o folclórico treinador espera ver a equipe "bailando" como um coringa em jogo de baralho após esta sequência.

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    Com uma semana de preparação para a partida da próxima quarta-feira, contra o Boavista, Joel Santana esperava trabalhar com o que tem de melhor dentro do elenco do Flamengo. Entretanto, justamente na primeira sequência de treinamentos, o treinador acumulou problemas e lamentou muito as complicações para montar o time

"Teremos seis jogos que vão apontar o que o Flamengo vai disputar nestas duas competições [Estadual e Libertadores]. Não dá para pensar em outra coisa que não seja a vitória. Quero vencer todos para poder ter o coringa bailando ali na minha mão na sequência [risos]", disse o treinador, explicando o termo em seguida.

"Com o coringa bailando, você fica tranquilo com a carta mais importante na mão. O ritmo vai ser intenso nas outras partidas e precisamos ter essa gordurinha queimando em seguida. Precisamos disso para saber aonde e quando jogar o coringa. É ganhar agora para tranquilizar depois", salientou Joel.

E apesar da preocupação em vencer estes próximos seis jogos, o comandante rubro-negro não quer saber do time partindo para o ataque desesperadamente em busca do gol. Bem ao seu estilo, o treinador quer uma equipe de muita marcação, recuperando a posse de bola e controlando a partida.

"Os jogos serão fundamentais para as nossas pretensões e não podemos vacilar. Não adianta sair igual a um louco para o ataque e ser surpreendido toda hora. Temos que buscar mandar na partida através da marcação. Por isso que to batendo muito nesta tecla. Precisamos de uma pegada mais rígida, uma recomposição consistente e uma saída rápida quando tivermos a posse de bola", analisou.

A sequência decisiva, que terá aproximadamente um jogo a cada três dias, começa nesta quarta-feira, contra o Boavista, em Macaé, pela estreia da Taça Rio. Em seguida, o rubro-negro encara o Duque de Caxias, o Emelec, do Equador, o Fluminense, o Olímpia, do Paraguai, e o Friburguense.

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