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Fellype Gabriel vira 'homem-gol' e iguala Loco Abreu na vice-artilharia do Bota

Em cinco jogos pelo Botafogo, apoiador Fellype Gabriel já marcou cinco gols - Marcelo Jesus/UOL
Em cinco jogos pelo Botafogo, apoiador Fellype Gabriel já marcou cinco gols Imagem: Marcelo Jesus/UOL

Do UOL, no Rio de Janeiro

26/03/2012 06h00

Com média de um gol por jogo, Fellype Gabriel vive um começo arrasador no Botafogo. Mais maduro e com boa consciência tática, o meia vem demonstrando enorme evolução em relação aos tempos de Flamengo, clube que o revelou em 2005. A fase é tão boa que ele já empatou com Loco Abreu na vice-artilharia do time no Carioca (cinco gols) e está a dois de Herrera, que lidera o quesito.

'ZICA' FUNCIONA E BOTA TERMINA RODADA NA PONTA E COM MELHOR ATAQUE

  • Fernando Soutello/Agif

    O discurso predominante no Botafogo após a vitória por 2 a 0 sobre o Duque de Caxias era o de secar o Macaé, então líder do grupo A da Taça Rio e chamado até de sensação. E a 'zica' alvinegra deu certo. Ao fim da quinta rodada, o Glorioso confirmou a ponta da chave e fechou o domingo com o ataque mais positivo do segundo turno da competição.

Hoje aos 26 anos, o jogador tem brilhado não só pelos gols, mas pelo posicionamento, composição tática e até na parte defensiva. Mais forte e confiante, ele se destaca também pelo apoio dos dois lados, auxílio aos volantes na marcação e facilidade de chegar ao ataque. Outro atributo que evoluiu bastante foi a finalização, que era problemática quando surgiu no Rubro-Negro.

“Estou muito feliz com o meu momento no Botafogo, mas ainda tenho muito a crescer, assim como o time. O que importa é que conseguimos uma boa vitória. Mas perdemos muitos gols e precisamos corrigir isso para o clássico [contra o Fluminense, no próximo domingo]. Eu mesmo tive boas chances e desperdicei”, ressaltou o meia, que marcou cinco gols em cinco jogos pelo clube alvinegro.

Muito franzino em suas primeiras aparições pelo Flamengo, o jogador sofreu com a falta de paciência da torcida e obteve uma regularidade. No ano seguinte, teve uma grave lesão no joelho e só conseguiu voltar a ter destaque em 2007, quando foi emprestado ao Cruzeiro. De lá, passou também por Nacional-POR e Portuguesa até chegar ao Kashima Antlers, do Japão, em 2010, e encontrar o técnico Oswaldo de Oliveira, que pediu sua contratação à diretoria alvinegra.

“O Fellype, para mim, não é surpresa. E acredito que ele ainda vai crescer mais. Acho que foi até um pecado ele não ter feito três de novo. Ele tem espaço para crescer muito”, disse Oswaldo de Oliveira, após a vitória do Botafogo sobre o Duque de Caxias por 2 a 0, no último sábado.