Parceiro que ajudou Palmeiras a trazer Wesley prefere manter mistério sobre participação

A novela acabou, mas o mistério continua. O Palmeiras anunciou que a TokSai, uma empresa criada há um mês, foi a parceira que bancou a chegada de Wesley. Beto Moreira, sócio do grupo e presente na apresentação do meia, escondeu quanto investiu, qual o seu percentual de participação dos direitos econômicos e até mesmo outros atletas dos quais ele tem percentagem.

“Somos uma empresa criada há um mês, temos participação em outros atletas, mas não vamos revelar agora. Vamos fazer um plano de marketing para isso. A gente acordou com a diretoria do Palmeiras de não contar quanto investimos e quanto vamos ter de participação. Só queremos ver ele dar certo no futebol”, disse Beto.

O Palmeiras tentou viabilizar R$ 21 milhões via MOP (Meu Próprio Jogador, da sigla em inglês), mas conseguiu pouco mais de R$ 600 mil. Ou seja, precisou de um parceiro para “não comprometer seu orçamento”, segundo os dirigentes.

Inicialmente, a informação veiculada pela própria diretoria era de que o parceiro era do ramo imobiliário e que ele bancaria a primeira parcela, que gira em torno de 2 milhões de euros. Logo, ele ficaria com 33% dos direitos econômicos, pelos quais o Palmeiras precisou pagar 6 milhões de euros ao Werder Bremen.

“Nós ficamos impressionados com a credibilidade que o Palmeiras colocou na negociação. Por isso nos atraímos e resolvemos investir. O futebol precisa de mais gente assim, com credibilidade. Já trabalho há mais tempo nos bastidores do futebol, tenho participação em outros atletas e trabalhar nos bastidores do futebol não é fácil”, completou Beto.

Independentemente de como foi feita a negociação, o Werder já emitiu a liberação para Wesley atuar pelo Palmeiras. Ele já está inscrito na FPF (Federação Paulista de Futebol) e também na CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Sendo assim, já está à disposição de Luiz Felipe Scolari para atuar nesta quarta-feira, pela 16ª rodada do Estadual, diante do Paulista.