Após roxo e grená, Corinthians volta a inovar e lança camisa cinza em maio

O departamento de marketing do Corinthians e a Nike preparam para maio o lançamento da nova terceira camisa do time paulista. Depois do roxo e do grená adotados nos anos anteriores, dessa vez a cor escolhida será um tom cinza.

Já os uniformes 1 e 2 terão uma marca d’água com bandeiras do estado de São Paulo. A camisa 2 será totalmente preta, sem as listras brancas.

A ideia é utilizar a camisa cinza em jogos do Brasileiro, e não na Libertadores. Isso porque em caso de derrota e eliminação no torneio continental, a camisa poderia cair no desgosto de torcedores.

O marketing corintiano ainda negocia o novo patrocinador máster do clube. O contrato com a Hypermarcas se encerra no final de abril e a renovação dificilmente ocorrerá. Conversas estão em andamento com a Caoa, para exibir a marca da montadora sul-coreana de veículos Hyundai. A ideia é apresentar o novo uniforme já com o novo patrocínio.

Desde 2008, virou rotina a Nike inovar nas cores do terceiro uniforme. Naquele ano ocorreu o lançamento da camisa roxa, referência aos torcedores roxos. Apesar do sucesso nas vendas, torcedores questionaram a cor por não fazer parte da tradição do clube. O ex-presidente Andrés Sanchez foi cobrado para que a camisa não fosse utilizada nos jogos.

Em 2011, a cor grená (ou vinho), com o desenho de São Jorge, caiu no gosto do torcedor. O site inglês Subside Sports elegeu o uniforme do Timão como o mais bonito do mundo, com uma camisa do Borussia Dortmund (Alemanha) em segunda e uma do River Plate (Argentina) em terceiro.

Em 2009 e 2010, houve variações do modelo roxo: uma camisa preta e roxa listrada e uma camisa preta com uma cruz roxa ao centro. Teve ainda uma camisa listrada branca e dourada no ano do centenário.

Nesta semana, circulou pela Internet a imagem de uma camisa dourada. A ideia partiu de dois torcedores, que esboçaram o uniforme. No entanto, a camisa não será produzida pela Nike, embora o marketing corintiano cogite lançá-la para vender aos torcedores.

*Colaborou Gustavo Franceschini