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Marin vira 'superstar' nos EUA, distribui presentes a torcedores e tenta popularizar a CBF

Presidente da CBF autografou uniformes, repondeu a todos e deu mimos a jovens - Bruno Thadeu/UOL
Presidente da CBF autografou uniformes, repondeu a todos e deu mimos a jovens Imagem: Bruno Thadeu/UOL

Bruno Thadeu

Do UOL, em Nova Jersey (Estados Unidos)

10/06/2012 12h09

O presidente da CBF, José Maria Marin, tenta a todo custo recuperar o prestígio da CBF. Ao contrário de Ricardo Teixeira, que jamais quis ser simpático com o público, Marin fez nos Estados Unidos o papel típico de um candidato em busca de votos. O mandatário participou ativamente do cotidiano da seleção, esbanjou vitalidade aos 80 anos e até distribuiu chaveiros com o escudo da confederação às pessoas que vinham pedir autógrafo.

A reportagem do UOL Esporte presenciou uma tarde de Marin no hotel W Hoboken, em Nova Jersey, onde a seleção brasileira ficou para o duelo contra a Argentina.

MARIN DISTRIBUI CHAVEIROS DA CBF

  • AFP

    Jovens foram pegar autógrafo de Marin no hotel e ganharam também chaveiros da seleção

Munido com um vistoso óculos Ray Ban, Marin chegou ao hotel e logo foi parado por crianças e adultos em busca de fotos. O dirigente era só sorriso. Carregando um pacote com o símbolo da CBF, Marin fez questão de autografar todas as pessoas que ali pediam, pacientemente.

Enquanto assinava bolas e uniformes, Marin tirava do bolso diversos chaveiros confeccionados especialmente para presentear os torcedores.

“São essas pessoas que fazem a seleção ser querida em todo o mundo. Nosso trabalho será marcado pela transparência e renovação. Eu me sinto um jovem buscando fazer com que a seleção seja de todos”, comentou Marin, quer ficou marcado no início do ano por ter colocado uma medalha no bolso na entrega do prêmio ao time juniores do Corinthians, campeão da Taça São Paulo.

Marin constatou que a CBF estava sem direção nos últimos anos e perdendo a simpatia do público, sobretudo no Brasil. O dirigente usa frases de efeito para demonstrar o “renascimento” da entidade.

Recentemente, ele declarou que faria uma avaliação prévia da lista de convocação elaborada por Mano Menezes. O discurso foi uma estratégia para de valorizar a CBF. No entanto, Marin dá plena autonomia para Mano escolher os atletas, sem se envolver em chamados de atletas”.