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Goleiro do Atlético-PR pode pegar até dois anos de punição pelo uso de cocaína

Rodolfo deve ser julgado em agosto em primeira instância no STJD e pode pegar 2 anos de gancho - Divulgação/Atlético-PR
Rodolfo deve ser julgado em agosto em primeira instância no STJD e pode pegar 2 anos de gancho Imagem: Divulgação/Atlético-PR

Do UOL, em Porto Alegre

25/07/2012 19h03

O goleiro Rodolfo, do Atlético-PR, que foi pego no exame antidoping na partida contra o CRB, no dia 9 de junho, quarta rodada da Série B, poderá ser suspenso por até dois anos pelo uso de cocaína, segundo o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Flávio Zveiter. O jogador de 21 anos está impedido de atuar preventivamente e o clube paranaense tem cinco dias, desde a última terça-feira, para apresentar a defesa ao Tribunal.

Neste período a Procuradoria formula a denúncia para levar a julgamento em uma das cinco comissões disciplinares do STJD. Rodolfo deverá responder a denúncia com base no artigo 2º, item 2.1, do Código Mundial Antidopagem: “presença de uma substância proibida ou de seus metabólicos ou marcadores em uma amostra colhida do atleta”.

A tendência é que o goleiro seja julgado em primeira instância em agosto e pelo Pleno do STJD em setembro. Após as duas sentenças serem pronunciadas, a Justiça Desportiva Brasileira informa a decisão a Corte Arbitral do Esporte (CAS) – instância máxima da Justiça Esportiva, que tem sede em Lausanne, na Suíça, e que irá decidir se será necessário um novo julgamento.

RELEMBRE O CASO JOBSON

  • Ide Gomes/Frame/AE

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O caso do goleiro Rodolfo é idêntico ao de Jobson, ex-Botafogo, que também foi pego por uso de cocaína e teve pena em primeira instância de dois anos de suspensão. Porém, em abril de 2010, o Pleno do STJD reduziu o período para seis meses. Na sequência, o CAS foi informado, fez um novo julgamento e o determinou a restauração da punição de dois anos.

O departamento jurídico do Atlético-PR, que sabia do resultado do exame desde o dia 19, irá se reunir com o atleta para traçar como será feita a defesa no primeiro julgamento. Após a nota divulgada na última terça-feira e da entrevista concedida pelo advogado Domingos Moro, o clube não pretende se manifestar mais sobre o caso.

Rodolfo iniciou a temporada como titular, mas perdeu a vaga justamente na partida contra o CRB e alguns dias depois teve o seu contrato renovado até 19 de junho de 2017. Desde então, não foi mais aproveitado, nem como suplente. O titular da equipe paranaense é Weverton e os reservas são Vinícius e Santos, que tem feito um revezamento no banco.