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Seedorf desconversa sobre volta ao Milan e diz que broncas nos treinos ajudam Botafogo

Seedorf não quis falar de suas declarações sobre possível retorno ao Milan - Bernardo Gentile/UOL Esporte
Seedorf não quis falar de suas declarações sobre possível retorno ao Milan Imagem: Bernardo Gentile/UOL Esporte

Gustavo Franceschini, Vinicius Castro e Vinicius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/11/2012 17h33

Seedorf demonstrou impaciência com as informações sobre um possível retorno ao Milan no futuro. Em entrevista na Soccerex, feira de futebol que acontece no Rio de Janeiro, o jogador comentou sobre suas declarações publicadas pelo jornal português A Bola e desconversou sobre a possibilidade de voltar a defender as cores do time italiano. Em seguida, o camisa 10 alvinegro relembrou as broncas em companheiros de Botafogo durante os treinamentos e disse que é uma coisa normal e que ajuda o Alvinegro.

Na publicação, Seedorf afirma que nunca fecharia as portas para o Milan, relembra sua forte amizade com a família Berlusconi e diz ainda que seria útil não só ao time italiano, mas como a qualquer outro clube da Europa. “Não tem nenhuma opinião sobre a declaração. Qual foi a besteira que lançaram? Tenho contrato com o Botafogo e não posso ficar respondendo coisa que alguém escreveu. Caso contrário, não faria mais nada vida”, afirmou de forma irritada.

SEEDORF REITERA FORTE LIGAÇÃO COM MILAN E ADMITE VOLTAR A CLUBE ITALIANO

  • Em grande fase após deixar o Milan, Clarence Seedorf parece com saudade da Itália e comentou sobre o Milan, clube onde atuou por dez anos, em entrevista ao jornal português A Bola. O holandês afirmou que as portas do Rubro-negro italiano nunca estão fechadas. O meia do Botafogo também admitiu voltar a atuar pela equipe.

O holandês voltou a se exaltar com a pergunta sobre as broncas dadas por ele em companheiros durante os treinamentos. Seedorf interrompeu o questionamento de um repórter que disse que ele não era inteiramente compreendido. “Mal interpretado como?”, indagou antes de responder sobre a situação.

“Não sou mal interpretado, é uma cultura. Essas coisas são normas na Europa, cobranças do dia a dia. Aqui a cultura é diferente. Os jogadores aqui sabem que os repórteres estão perto do campo sempre e se seguram. Eu não estou nem aí para essas coisas. Em determinado momento deve-se falar, a relação entre os atletas precisa ser assim. Falo para o bem do time. Acho isso fundamental”, disse um pouco alterado.

“Se seu filho faz uma besteira, você não vai esperar dois, três dias para falar. É a mesma coisa num time do futebol, não pode ver uma coisa errada e ficar quieto, senão esquece e não lembra mais. São situações tranquilas. Internamente o time é unido. Passamos por muitos problemas e nem todos saíram na imprensa. Dou muito valor às pessoas que convivo no Botafogo e para vocês [imprensa] também. A troca tem sido muito boa, uma relação bacana”, completou já mais tranquilo.

Seedorf seguem em treinamento na última semana de atividades antes do fim do Campeonato Brasileiro. Sem maiores pretensões, o Botafogo encara o Flamengo, neste domingo, no Engenhão. Em meio a muitos desfalques, o camisa 10 alvinegro deverá jogar normalmente.

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