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Sem novidades, nova diretoria do Fla se cala e busca 'bomba' para próxima semana

Zico posa com Eduardo Bandeira de Mello durante as eleições do Flamengo - Fernando Azevedo/Fla Imagem
Zico posa com Eduardo Bandeira de Mello durante as eleições do Flamengo Imagem: Fernando Azevedo/Fla Imagem

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

06/12/2012 06h00

A nova diretoria do Flamengo, liderada pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, ainda guarda uma 'carta na manga' para se apresentar aos torcedores. A promessa feita durante o pleito da última segunda-fera era de anunciar a nova formação da diretoria em coletiva nesta quinta-feira, mas o grupo preferiu se calar. O UOL Esporte apurou que a chapa ainda não definiu todos os cargos para 2013 e espera o fechamento de uma 'bomba' para causar impacto.

A novidade aguardada pode ser um nome forte para o cargo de diretor executivo. O nome especulado é de Felipe Ximenes, atualmente no Coritiba. Outra alternativa é uma contratação de peso ou até mesmo o acerto com algum patrocinador. Segundo Bandeira de Mello, duas empresas já teriam propostas formalizadas. A intenção é apresentar algo que dê ainda mais credibilidade e força ao grupo que comandará o clube no próximo triênio.

O Flamengo especulou nomes no mercado, como o atacante Robinho e o meia Renato Augusto, mas as negociações sofreram uma pausa por conta da eleição presidencial. O gerente de futebol do clube, Zinho, deve continuar no cargo, mas dividindo funções com outro gestor. A ideia é de que ele fique mais próximo do vestiário, deixando a parte burocrática para o novo nome.

DORIVAL NEGA MAL-ESTAR E FALA EM FALHA DE COMUNICAÇÃO NO FLA

Exemplo de que a nova diretoria ainda 'acerta os ponteiros' foi o episódio sobre a permanência de Dorival Júnior e Zinho. O presidente Eduardo Bandeira de Mello ligou para o treinador e lhe concedeu elogios, o que foi interpretado como garantia de sequência pelo comandante. Depois do técnico dar declarações à imprensa sobre o fato, a assessoria da chapa desmentiu o acerto, que ainda dependeria dos futuros vice de futebol e diretor executivo.

"Foi apenas uma falha de comunicação, apenas isso. Não tem nenhum tipo de problema, rusga ou mal-estar com o novo presidente por conta disso. Vou respeitar qualquer decisão dele e espero cumprir o meu contrato até o fim, como sempre fiz. Houve a ligação, o elogio, mas, pelo visto, não passou disso ainda. Vamos esperar", disse Dorival Junior.

A posse de Eduardo Bandeira de Mello, eleito com 1.414 votos, acontece oficialmente no início de janeiro. Porém, a chapa azul tenta antecipar a transição das funções com o argumento de que Patrícia Amorim recebeu o mesmo benefício quando foi eleita, em 2009.