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Vasco não consegue desbloquear receitas e fica sem recursos financeiros até janeiro

O presidente Roberto Dinamite vive situação delicada no comando do Vasco em 2012 - Marcelo Sadio/ site oficial do Vasco
O presidente Roberto Dinamite vive situação delicada no comando do Vasco em 2012 Imagem: Marcelo Sadio/ site oficial do Vasco

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

18/12/2012 19h00

O Vasco já perdeu Fernando Prass, Auremir e Nilton por falta de pagamento e pode sofrer com novas saídas nos próximos dias. O clube esperava para esta terça-feira o julgamento do recurso em relação ao bloqueio de 100% das receitas na Justiça. Porém, a pauta foi adiada e deixou o Cruzmaltino sem verba ao menos até o mês de janeiro.

A situação piora por causa do recesso de fim de ano da Justiça. A pausa começa na próxima quarta-feira e termina apenas no dia 7 de janeiro. Desta forma, o Gigante da Colina depende dos torcedores ilustres para tentar quitar pendências financeiras e salários atrasados.

“Sabíamos que era o último dia da Justiça e trabalhamos o dia inteiro para tentar resolver a questão. É uma situação delicada, mas buscamos soluções”, afirmou rapidamente Aníbal Rouxinol, vice-presidente jurídico do clube, durante um das reuniões da diretoria nesta terça-feira.

O bloqueio das receitas partiu da Fazenda Nacional em decorrência das dívidas tributárias que giram em torno dos R$ 50 milhões por impostos e processos executados. O Vasco pede a redução da penhora de 100% para 5% ou 2,5%. O clube ainda pretende parcelar o débito em 2013. Entretanto, está de mãos amarradas até janeiro.

O bloqueio da Fazenda Nacional dificulta até vitórias obtidas na Justiça. Na última semana, a 5ª Câmara Cível do Rio de Janeiro decidiu reduzir de 100% para 50% o bloqueio em relação ao patrocínio da Eletrobras e das cotas da CBF. No entanto, a penhora na Receita Federal inviabilizou qualquer depósito das verbas.