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Corinthians pagará primeira parcela de Pato com luvas da Nike

Gilmar Veloz, Roberto de Andrade, Mario Gobbi, Adriano Galliani e Duilio Monteiro posam para foto após acordo por Pato - Reprodução/Twitter/GuilhermeCPrado
Gilmar Veloz, Roberto de Andrade, Mario Gobbi, Adriano Galliani e Duilio Monteiro posam para foto após acordo por Pato Imagem: Reprodução/Twitter/GuilhermeCPrado

Rodrigo Mattos

Do UOL, em São Paulo

06/01/2013 06h00

O Corinthians usará parte das luvas pagas pela Nike pela renovação do contrato para quitar a primeira parcela do valor a ser dado ao Milan por Alexandre Pato. No total, o clube receberá R$ 30 milhões antecipados pela prorrogação do acordo de material esportivo, que agora vai até 2022.

Essa é uma das receitas extras obtidas pelo clube para 2013 que o permitiram iniciar a temporada com negociações caras. O novo contrato de patrocínio da Caixa Econômica e a renovação da Globo são outros acordos que aumentaram quantidade de dinheiro para o clube.

Como esse dinheiro entrará paulatinamente, o Corinthians adotou a tática de parcelar o pagamento das contratações, segundo apurou o UOL Esporte. Pato será quitado em três parcelas em três anos, sendo a primeira delas ainda no início de 2013. A intenção do clube é também parcelar as prováveis aquisições dos direitos do meia Renato Augusto e do zagueiro Gil, que podem ser anunciados na próxima semana.

Esses valores serão pagos com receitas correntes, ou seja, entrada de dinheiro relativo às principais fontes de renda como televisão e patrocínio. Quando já negociava com Pato, ainda no sorteio da Libertadores, o presidente corintiano Mário Gobbi explicou que os novos contratos é que permitiram o investimento pesado em contratações no início do ano.

Pelo sistema adotado na diretoria, o departamento de futebol apresenta suas reivindicações em relação a reforços do elenco. A partir daí, essas demandas são repassadas à cúpula do clube e principalmente ao setor financeiro. Então, o clube analisa se há dinheiro em caixa suficiente para atender as reivindicações e libera as negociações dentro de patamares permitidos pelos cofres do clube.

A questão é que, no último balanço divulgado integralmente, de 2011, o Corinthians era o time com maior receita no Brasil. Como consequência, é também a agremiação que mais investiu no país em reforços neste início de temporada. A previsão é de um gasto de R$ 54 milhões se forem confirmadas as contratações de Renato Augusto e Gil.