Após morte de jogadores, presidente da Fifa lamenta nova onde de violência no Egito
Dois jogadores de futebol estão entre os 22 mortos neste sábado em confrontos na cidade de Port Said, no Egito, desencadeados depois que 21 pessoas foram condenadas à pena de morte pelos atos de violência que deixaram 74 mortos há um ano, em um estádio da cidade. Após o novo incidente no país, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, voltou a lamentar a escalada da violência.
"Notícias trágicas no Egito. Mais um dia triste para o futebol. É demasiado triste que mais pessoas tenham perdido suas vidas dessa maneira. Violência nunca é a resposta", escreveu o dirigente, em sua conta no Twitter.
De acordo com agências internacionais, Mahmoud Abdel-Halim al-Dizawi, jogador do Al-Marikh, morreu após receber vários chutes de torcedores enfurecidos. Tamer al-Fahla, do mesmo clube, também morreu em virtude do excesso de chutes.
Entre as 22 pessoas mortes, estão também dois policiais. Mais de 200 pessoas ficaram feridas em Port Said, segundo o ministério da Saúde.
As mortes ocorreram nos confrontos registrados depois que parentes dos condenados à morte tentaram invadir a prisão na qual eles se encontravam. Várias pessoas dispararam contra a polícia, que respondeu com o lançamento de bombas de gás lacrimogêneo, segundo testemunhas.
Os acusados ainda podem recorrer da sentença. No dia 9 de março, mais 52 pessoas serão julgadas.
Após o apito final quando os torcedores do Al Masry, que venceu o jogo por 3 a 1, invadiram o campo para agredir os jogadores e a comissão técnica do adversário. Os vândalos começaram a jogar pedras, fogos de artifício e garrafas sobre os rivais.
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