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Adebayor critica técnico de Togo após derrota na Copa Africana: "Não ajudou em nada"

Adebayor criticou Didier Six após derrota para Burkina Fasso na Copa Africana  - Themba Hadebe/AP Photo
Adebayor criticou Didier Six após derrota para Burkina Fasso na Copa Africana Imagem: Themba Hadebe/AP Photo

Das agências internacionais

Em Durban (África do Sul)

04/02/2013 16h50

 

O capitão de Togo, Emmanuel Adebayor, lançou duras críticas ao treinador Didier Six em entrevista à rádio francesa RFI nesta segunda-feira após a derrota para Burkina Fasso pelas quartas de final da Copa Africana de Nações do último domingo

Adebayor condenou Six em suas decisões sobre o esquema tático do time após a derrota por 1 a 0 na prorrogação e chegou a gesticular para o treinador e para toda a equipe técnica, deixando clara a sua insatisfação.

 “O treinador não ajudou em nada. Eu estava em campo, então não tinha como fazer o meu trabalho e o dele, não consigo coordenar a equipe e jogar ao mesmo tempo. Eu tentei dar o meu máximo, mas ele não nos ajudou”, declarou o atacante do Tottenham em entrevista à RFI.

Perguntado sobre o suposto problema de relacionamento com Adebayor, o treinador respondeu: “Isso você tem que perguntar para ele”.

O desentendimento entre Adebayor e Six teve início na primeira convocação do treinador, que deixou o atacante de fora. Foi preciso que o presidente da Federação de Futebol de Togo insistisse com o comandante para que o jogador fosse chamado para a seleção. O jogador, porém, havia anunciado aposentadoria da equipe nacional em janeiro de 2010 após um atentado ao ônibus da equipe durante a mesma Copa Africana de Nações.

Neste ano, Togo conquistou sua melhor performance na competição africana, após sete participações. Mas Adebayor quer mais e, segundo ele, o técnico Six é um empecilho. “Minha carreira internacional não para por aqui. Cheguei às quartas de final da Copa da África, agora acredito ter qualidade para chegar às semifinais, à final e conquistar o título. Mas todos sabem, assim como eu, que o técnico não tem a mesma ambição”, disparou.

Para o atacante, a boa atuação na Copa da Àfrica é uma prova do que a seleção de Togo é capaz, o que falta agora é investimento e organização.

“Se o time de Togo for bem organizado, em sempre estarei lá por ele. Há diversos problemas e, se eles forem resolvidos, eu estarei lá pela equipe. Todos podem ver que eu dou o meu máximo. Eu converso com os jogadores no vestiário, eu sou um líder, eu sou o capitão”.