Estafe de Neymar pede, e ex-jogador Edmílson participa de reunião final com Barça

O ato final de Neymar com o Barcelona no Brasil está prestes a acontecer. O jogador chegou na empresa de sua família, a NR Sports, em Santos na tarde desta segunda-feira para a assinatura de um termo de venda. Ao lado dele estão o pai, Neymar da Silva Santos, o representante do Barça, Raúl Sanllehí, os empresários intermediadores do negócio, André Cury e Wagner Ribeiro, e também o ex-zagueiro do clube catalão, o brasileiro Edmilson, que atendeu um pedido do estafe do atacante.

Edmilson foi ao local como representante da Euro Sport, empresa fornecedora de material esportivo, e que também auxilia em gestão de carreira de jogadores de futebol. O jogador tem a confiança da família de Neymar e é visto como figura importante para explicar os procedimentos requisitados pelo Barcelona e dar conselhos ao atacante.

“Ele (Neymar) está muito feliz. Hoje não assim ao contrato. É um termo de venda que vamos firmar aqui”, disse o pai de Neymar ao chegar na empresa para a reunião.

Neymar e seu estafe, os dirigentes de Santos e os representantes de Barcelona e Real Madrid ficaram reunidos por aproximadamente nove horas na última sexta-feira, na Vila Belmiro para negociação envolvendo o destino do jogador.

A dúvida perdurou na cabeça de Neymar da Silva Santos, pai do craque santista. O representante do jogador ficou na dúvida se optaria por luvas milionárias oferecidas pelo Barcelona, de 30 milhões de euros (cerca de R$ 80 milhões), ou pelo salário mais vantajoso proposto pelo Real Madrid ao jogador, de 11 milhões de euros por temporada (aproximadamente R$ 29 milhões).

O acerto de luvas entre Barça e Neymar, intitulado pelo Santos como “acordo de cavalheiros”, sempre foi o principal entrave para a negociação e, inclusive, motivo de muitas discussões entre o Comitê Gestor e o pai do jogador durante as recentes reuniões para tratar da venda de Neymar.

O Santos sempre batalhou para convencer Neymar pai a abrir mão de parte dos 30 milhões de euros para definir a venda do atacante ao Barcelona. Publicamente, o “acordo de cavalheiros”, segundo a diretoria santista, não envolve dinheiro, é apenas uma prioridade do clube catalão para contratar o atacante.

*Atualizada às 15h41min