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Sem Neymar, Santos aceita gastar R$ 2 mi de salário por mês para ter Diego e Robinho

Robinho e Diego comemoram o título brasileiro do Santos em 2002 - Almeida Rocha/Folha Imagem
Robinho e Diego comemoram o título brasileiro do Santos em 2002 Imagem: Almeida Rocha/Folha Imagem

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

27/05/2013 06h00

O Comitê Gestor do Santos promete investir parte do dinheiro que receberá na transferência do atacante Neymar ao Barcelona, da Espanha, para reforçar o elenco. Diego, do Wolfsburg, e Robinho, do Milan, da Itália, lideram o topo da lista de possíveis contratações. O UOL Esporte apurou que a cúpula santista está disposta a desembolsar um salário de R$ 1 milhão mensal para cada um.

O valor agrada a dupla campeã brasileira pelo Santos em 2002. Robinho é o mais animado para voltar ao Brasil e defender o time da Vila Belmiro já no segundo semestre deste ano. O Blog do Perrone revelou, porém que a negociação com Diego não é fácil. O atleta tem contrato até junho de 2014, e a diretoria santista sofre pressão para não gastar tudo o que arrecadar na venda de Neymar com veteranos.

Além disso, o Atlético de Madrid tem interesse no retorno de Diego, o que automaticamente fará seu preço subir. Dessa forma, os dirigentes santistas estudam adiar a tentativa de retorno do meia para o final do ano.

A reedição da dupla formada por Diego e Robinho é vista como uma forma de satisfazer o torcedor, além de fortalecer a equipe.

Robinho, por sua vez, tem mais chances de um retorno imediato, pois perdeu espaço no Milan, onde costuma “esquentar” o banco de reservas. Além disso, a recente briga do atacante com o técnico Massimiliano Allegri no centro de treinamentos do clube reforça a tese de que o jogador está descontente na equipe e quer voltar ao Brasil no meio do ano.

"(O retorno) do Robinho sempre está na nossa pauta, mas ainda não conversamos com ele", afirmou o gerente de futebol do Santos, Nei Pandolfo.

Entre o fim de 2012 e o começo de 2013, o Santos tentou repatriar o atacante, mas a negociação esbarrou nos valores. O Milan pediu 10 milhões de euros para liberar o jogador, que pediu salários de R$ 1,1 milhão livres de impostos por um contrato de três anos. Desta vez, o atacante está disposto a receber R$ 1 milhão e discutir a questão dos encargos.

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