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Muricy diz que fecharia com o São Paulo em "dois minutos"

Muricy Ramalho foi tricampeão brasileiro com o São Paulo entre 2006 e 2008 - Ricardo Nogueira/Folha Imagem
Muricy Ramalho foi tricampeão brasileiro com o São Paulo entre 2006 e 2008 Imagem: Ricardo Nogueira/Folha Imagem

Do UOL, em São Paulo

04/07/2013 20h09

O técnico Muricy Ramalho se mostrou aberto à possibilidade de voltar ao comando do São Paulo caso o clube decida mesmo pela demissão do atual treinador, Ney Franco. Tricampeão brasileiro com o time tricolor entre 2006 e 2008, Muricy está desempregado desde que foi demitido do Santos, no final de maio.

Muricy deu a declaração em entrevista ao "Papo com Benja", do Lancenet!, nesta quinta-feira, dia em que o futuro de Ney Franco está em discussão no São Paulo. O ex-técnico do Santos, no entanto, afirmou que não negociaria com qualquer clube que não tivesse o cargo vago.

"É dois minutos. Não tem reunião, é tudo simples. No primeiro contrato, foi na casa dele e fechei em cinco minutos. Quer tanto? É tanto", disse Muricy. "É difícil falar assim, tem um treinador lá, você me conhece, é difícil opinar sobre clubes que estão com problemas. Você vai me desculpar, mas é difícil. Não dá para falar mesmo", completou o treinador.

Ao UOL Esporte, o empresário do treinador, Márcio Rivelino, disse que a declaração não foi dada como se o técnico fosse acertar com o clube paulista 'em dois minutos', mas sim que "lá atrás, ele acertou com o Juvenal em dois minutos".  Rivelino admitiu o carinho de Muricy pelo São Paulo, mas disse que foi proibido por seu cliente de negociar com qualquer equipe que tenha técnico empregado.

O agente disse ainda que negou, nesta quinta-feira, uma proposta de um clube dos Emirados Árabes, que ofereceu cerca de 3,5 mi de euros por um contrato de dez meses. 

Na entrevista, Muricy ainda revelou que se encontrou com Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, em um jantar, mas afirmou que não recebeu nenhum convite do dirigente tricolor. 

A pressão sobre Ney Franco é cada vez maior e a derrota para o São Paulo por 2 a 1 para o Corinthians no jogo de ida da Recopa Sul-Americana só deixou a situação do treinador ainda pior no comando clube.