Dunga chega a 30 jogos no Inter com aproveitamento igual ao 'melhor' campeão
A vitória em cima do América-MG, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, marcou o jogo de número 30 do Inter sob o comando de Dunga. E o retrospecto do capitão do tetra no Colorado é de impressionar. Com aproveitamento igual ao do time que mais acumulou pontos nas últimas edições do Campeonato Brasileiro.
Em 2010, o Fluminense levantou a taça do Brasileirão com 72% de aproveitamento. Nenhum outro time repetiu o número ao vencer o nacional, desde 2006. Na atual temporada, com jogos do Gauchão, Copa do Brasil e Brasileirão o Inter de Dunga tem o mesmo índice. E só perdeu em três oportunidades.
Com Dunga na beira do campo o Inter acumula 19 vitórias, oito empates e três derrotas. Marcou 56 gols e sofreu 21. Conquistou 65 pontos dos 90 disputados.
INTER LEVA SUSTO, MAS 'ACORDA' NO 2º TEMPO E VENCE AMÉRICA-MG
![]() | O Internacional saiu na frente no confronto com o América-MG, pela terceira fase da Copa do Brasil. Mas a vitória em Caxias do Sul, nesta quarta-feira, veio depois de um susto no estádio Centenário. O time dirigido por Dunga foi apático no primeiro tempo, saiu perdendo e só conseguiu o triunfo com um gol de pênalti, de D’Alessandro, e um arremate desviado de Diego Forlán. Maurides, aos 43 minutos, ampliou a vantagem: 3 a 1. LEIA |
Boa parte da estatística positiva vem da conquista do Campeonato Gaúcho. Vencedor dos dois turnos, o Colorado teve melhor campanha no geral, melhor ataque, melhor defesa e os dois artilheiros da competição: Diego Forlán e Leandro Damião.
A ‘gordura’ do Gauchão fez o início irregular do Brasileirão não contar muito na estatística geral. Nas seis primeiras rodadas do nacional, a equipe dirigida por Dunga ganhou apenas duas vezes.
Contratado ainda em 2012, Dunga chegou com a missão de reorgnizar o vestiário do Beira-Rio e findar os diversos problemas com lesões. Buscou o preparador físico Paulo Paixão, no arquirrival Grêmio, para ser uma espécie de mentor no dia a dia e escolheu D’Alessandro como homem de confiança e porta-voz entre os jogadores.
Conquistou a torcida, venceu dois clássicos Gre-Nais em menos de três meses, mas também arrumou rusgas internas. A maior delas é com o diretor executivo Newton Drummond, que segue no cargo, porém não mais na linha de frente por negociações.
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