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Pelé, Pepe e Zagallo lamentam pelo ex-parceiro Nilton Santos; veja frases

Renan Rodrigues

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/11/2013 17h53

A morte de Nilton Santos nesta quarta-feira mobilizou o futebol brasileiro. Ex-companheiros do botafoguense lamentaram a perda e exaltaram o futebol apresentado pelo o que eles mesmos definem como o maior lateral esquerdo do Brasil de todos os tempos. A opinião é também compartilhada pela Fifa, que o deu tal título após eleição realizada em 2000. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) também emitiu nota de falecimento e decretou um minuto de silêncio nos próximos jogos.

“Perco um amigo e o futebol brasileiro perde seu melhor lateral de todos os tempos. A gente jogava no mesmo lado e eu pude ver como ele era incrível. Estivemos juntos na seleção brasileira em 1958 e 1962, ele sempre me incentivou demais”, lamentou Pepe, ex-jogador de Santos e seleção brasileira, ao UOL Esporte.

Quem também se mostrou bastante emocionado com a morte de Nilton Santos foi Zagallo. Além da seleção brasileira, os dois jogaram juntos por muitos anos no Botafogo. O ex-técnico da seleção brasileira, como não poderia deixar de ser, disse que sente muito a perda do amigo.

“É um dia de tristeza, ainda mais que eu e ele jogamos juntos. Somos bicampeões do mundo na seleção em 58 e 62. Uma perda inestimável. Um momento de tristeza sem tamanho. Fico sem palavras para chegar e falar tanta coisa sobre ele. Só tenho a lamentar e dar meus sentimentos à família. Foi um jogador extraordinário. A enciclopédia do futebol e o melhor lateral que já joguei”, afirmou a GloboNews.

“Tenho lembranças sensacionais e lamento estar dando meus sentimentos neste momento. Fará muita falta. A lembrança dele será eterna. Não só para os botafoguenses, onde viveu toda sua vida, mas para todo o povo brasileiro”, completou Zagallo.

Em seu perfil no Twitter, o Rei Pelé também se manifestou e ressaltou a importância que o lateral teve. "Eu tenho uma lembrança que jamais esquecerei: quando fui convocado para a Copa Roca em 1957, eu tinha 16 anos. Depois dos conselhos do meu pai Dondinho, o Nílton Santos foi o jogador que, com mais experiência, antes do treino me chamou e me encorajou para que eu não tivesse medo e jogasse o meu futebol. Depois estivemos juntos por vários anos na seleção brasileira, e ele continuou dando conselhos e eu no próximo ano acabei me tornando o mais jovem campeão do mundo. Além dele ter sido um craque ele foi um grande exemplo e eu serei eternamente agradecido pelo que ele fez por mim", escreveu o ex-atacante.

Nilton Santos morreu no início da tarde, vítima de pneumonia comunitária e insuficiência cardíaca. O corpo do ex-jogador será velado no salão nobre de General Severiano, nesta quarta-feira, a partir das 20h. Já o enterro será nesta quinta-feira, no cemitério São João Batista, às 16h, em Botafogo.

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