Santos lamenta ausência de investidor no caso Diego e paralisa negociação
Após anunciar a contratação do atacante Leandro Damião na semana passada, o Santos enfrenta dificuldades para comprar mais um “medalhão” no mercado do futebol. Além da concorrência para contratar o atacante Eduardo Vargas, do Napoli, da Itália, o Comitê Gestor do clube não consegue fechar a transação com o meia Diego, do Wolfsburg, da Alemanha.
A diretoria santista considera o valor da negociação muito elevado e lamenta a falta de interesse de seu principal parceiro no mercado no caso de Diego. Isso porque a Doyen, grupo de investidores representado no Brasil pelo empresário Renato Duprat, não tem interesse em abrir os cofres para ajudar o Santos a repatriar um jogador de 28 anos.
“Na (contratação) do Diego é difícil porque é um jogador de 28 para 29 anos, então o parceiro sempre conta com um jogador jovem como o Leandro Damião, de 24 anos, e que pode render lá na frente. O ganho numa contratação como o Diego é só no campo desportivo, que é importante para o torcedor, mas um parceiro, um grupo de investimento aí não, então está negociação com o Diego a gente tem que ter muita cautela, é uma negociação difícil, vamos ver”, afirmou o presidente Odílio Rodrigues, que confirma a paralisação das negociações pelo meia.
“Diego a gente está agora dando um tempo maior o valor é muito alto neste caso do Diego, apesar de ser um desejo da torcida tudo que ele representa, mas o Santos está mais cauteloso nesta contratação, eu converso mais com o pai dele, ele tem contrato lá hoje muito bom vai até a metade do ano que vem, mas são valores muito alto, o Diego fala que quer voltar, mas também tem outros clubes europeus”, completou.
O UOL Esporte apurou que, além fazer uma proposta salarial de R$ 600 mil mensais, a diretoria santista ofereceu ao jogador mais R$ 3 milhões de luvas - valor que seria como um bônus, um pagamento feito por fora do contrato e dos salários para ele acertar com o time - montante que seria dividido em três anos, período do contrato oferecido pelo Santos ao atleta.
No momento, a negociação com Diego é considerada a mais complicada pela diretoria do Santos. Isso porque o jogador pediu inicialmente R$ 1 milhão de salário mensal e ainda não aceitou a contraproposta de R$ 600 mil, oferecida pela cúpula alvinegra há mais de duas semanas.
Diego tem contrato com o clube alemão até o meio do próximo ano. Desta forma, o Santos terá que indenizar o Wolfsburg se quiser contar com o atleta já para o inicio da próxima temporada.
A diretoria santista se assustou com a pedida do clube alemão, que exige 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 13 milhões) para liberá-lo antes do término do contrato do atleta.
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