Invasão nunca mais? Saiba quanto isso vai custar ao Corinthians
A reforma do CT do Corinthians, que já estava em pauta desde o fim do ano passado, tornou-se uma prioridade após a invasão que o local sofreu no início de fevereiro. Com o planejamento quase pronto, o clube vai correr nos próximos meses para entregar tudo antes do início da Copa do Mundo.
O projeto vai ser fechado em uma reunião no próximo sábado, mas deve custar cerca de R$ 1,2 milhão aos cofres alvinegros. A ideia é que o sistema de monitoramento por câmeras seja trocado e que se troque a fundação das cercas do terreno, para que o clube possa colocar uma cerca mais reforçada – foi um corte no arame atual que permitiu a entrada de cerca de 200 vândalos no dia da invasão.
Tudo tem de ficar pronto até 3 de junho, quando a seleção do Irã entrará no CT para preparar-se para a Copa do Mundo. Além das reformas de segurança, o clube também pretende fazer reparos na estrutura que foi construída no fim de 2011.
O problema é que, para fazer tudo no prazo, o Corinthians precisa enfrentar a burocracia. O CT Joaquim Grava fica no Parque Ecológico e, por isso, o clube precisa pedir permissão para a Secretaria do Meio Ambiente antes de qualquer obra estrutural.
A questão ecológica impede, por exemplo, que o clube construa um muro em torno do CT. Por isso que a estratégia deve ser a de cavar uma vala no perímetro, especialmente nos fundos do terreno, onde há menor presença de seguranças. Com uma base mais firme, o Corinthians pode implantar uma cerca reforçada ou até colocar uma segunda proteção, dependendo da autorização e da necessidade.
Para agilizar o processo, o clube já tem até uma empresa especializada para fazer a ponte com a Secretaria do Meio Ambiente. O escritório contratado serve para aperfeiçoar o projeto do Corinthians para que ele evite esbarrar em burocracias mais básicas, e já chegue à pasta municipal mais adequado à legislação.
Além disso, também pesará no cronograma a programação do departamento de futebol, que está sendo consultado. A diretoria trabalha para que a reforma não coloque em risco ou atrapalhe o dia-a-dia de Mano Menezes e companhia.
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