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Cavani marca, Uruguai ignora ausência de Suárez e vence Japão

Cavani abriu o placar para os uruguaios no amistoso disputado no Japão  - EFE/KIMIMASA MAYAMA
Cavani abriu o placar para os uruguaios no amistoso disputado no Japão Imagem: EFE/KIMIMASA MAYAMA

Do UOL, em São Paulo

05/09/2014 09h20

Se alguém pensava que o Uruguai sentiria a ausência de Luis Suárez em seu primeiro amistoso após a Copa, se enganou. Na base do oportunismo de Edinson Cavani, a seleção uruguaia derrotou o Japão nesta sexta-feira por 2 a 0, no Sapporo Dome, e começou bem o novo ciclo.

Na verdade, o Uruguai não fez muito esforço para ganhar o jogo. Ingênua, a defesa japonesa apresentou algumas falhas. E isso é o suficiente para Cavani aparecer. O atacante do PSG abriu o placar e acabou com o ânimo dos adversários. Abel Hernández fez o segundo e completou o placar.

Quem deve ter ficado preocupado com a apresentação dos japoneses foi o técnico Javier Aguirre, que estreou no comando da seleção asiática após a saída do italiano Alberto Zaccheroni. O mexicano viu logo de cara que terá muito trabalho para fazer.

Fases do jogo: A partida começou morna e ambos os times criavam pouco no ataque. Foi então que a zaga do Japão entregou o ouro. Após um erro de domínio de um defensor, a bola ficou com Diego Rolan, que encontrou Cavani livre na área. Aí não tem erro. O atacante uruguaio ignorou o único marcador que o pressionava e bateu na saída do goleiro.

Com a vantagem no placar, o Uruguai passou a atuar de forma mais defensiva e esperou os japoneses na esperança de um contra-ataque.
O segundo gol veio apenas aos 26 da etapa final. Hernández marcou para os uruguaios e definiu a vitória.

O melhor - Edinson Cavani – O atacante uruguaio é capaz de decidir uma partida com apenas um toque na bola. Matador, ele precisou de apenas um lance na área para definir o jogo.

O pior – Defesa do Japão – A defesa do Japão demonstrou baixo nível técnico. No lance do primeiro gol uruguaio, os zagueiros demonstraram despreparo no técnico, errando um simples domínio, e na tática de cobertura.