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Muricy sobre desfalques: "se médico soubesse, me deixaria de repouso"

Do UOL, em São Paulo

06/10/2014 17h38

Muricy Ramalho voltou ao São Paulo nesta segunda-feira (6) após período de recuperação médica por conta de uma arritmia cardíaca. De volta ao clube, o treinador terá desfalques para comandar o time na quarta-feira, contra o Atlético-PR pelo Campeonato Brasileiro. Muricy sabe que a "dor de cabeça" para escalar o time recomeçou. 

"Se o meu médico soubesse disso (dos desfalques), pediria para eu ficar mais uma semana em repouso", brincou. "A dificuldade é grande, mas é um efeito do calendário também. Fiquei feliz pelas convocações do Kaká e do Souza, porque é um prêmio para eles", opinou o treinador. 

Muricy Ramalho tem pelo menos oito desfalques para a partida contra o Atlético-PR. Rafael Toloi e Lucão estão machucados; Auro também dúvida por conta de dores na perna direita; Edson Silva e Reinaldo estão suspensos; Alvaro Pereira, Souza e Kaká foram convocados pelas seleções nacionais. 

Muricy Ramalho também ressaltou o apoio dos torcedores, que recebeu durante o período que ficou no hospital e fora do comando da equipe. "Senti que o incentivo da família e dos torcedores me confortaram bastante. Naquele momento, quando fui para a UTI, passaram muitas coisas na minha cabeça, como um filme mesmo. Mas procurei ficar tranquilo e buscar esse apoio nos incentivos deles", comentou. 

Internado por conta de problemas no coração, Muricy tranquilizou a torcida quanto a sua saúde. "Os médicos fizeram todos os exames e, felizmente, não tenho nada no coração. Era stress mesmo. E acredito que isso aconteceu porque me sinto responsável quando o time perde. Tenho uma identidade muito grande com o clube e isso se transformou em stress. Mas estou bem de novo e pronto para trabalhar", ressaltou. 

O período fora da equipe foi de sofrimento para o treinador, acostumado a acompanhar de perto tudo o que acontece com o São Paulo. "Assisti aos jogos do São Paulo, mas, na verdade, isso foi a pior parte, porque é como um jogador lesionado: ele quer ajudar, mas não pode fazer nada e fica agoniado. Da minha casa eu não conseguiria fazer muito", completou.

 

 

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