Xodó não se acerta no Chile e volta ao Grêmio como 'moeda de troca'

Maxi Rodríguez tinha tudo para ficar na Universidad de Chile, mas não ficou. Xodó da torcida do Grêmio, o meia voltará a Porto Alegre após não acontecer acordo entre os clubes. O retorno, contudo, não é definitivo e depende dos movimentos do tricolor no mercado. É possível que um empréstimo para novo interessado ocorra. Até a venda em definitivo não é inteiramente descartada, pois com ela os cofres teriam mais força para bancar reforços.

O uruguaio já está de volta a Porto Alegre e é aguardado no CT Luiz Carvalho, nas cercanias da Arena, já nesta sexta-feira. A ordem é para que ele treine normalmente e aguarde as definições da diretoria. O reaproveitamento não é descartado, mas só poderia ocorrer a partir de 22 de junho – quando a janela de transferências internacionais se abre novamente.

Maxi não ficou em Santiago por desacerto financeiro entre Grêmio e ‘La U’. A direção do time chileno mostrou interesse em ampliar o empréstimo, a pedido do técnico Martín Lasarte, mas não apresentou oferta que agradasse os dirigentes gaúchos. Um outro contrato temporário, com ressarcimento aos cofres do tricolor, é visto com ótimos olhos.

Com os recursos de uma eventual nova saída de Maxi Rodríguez, o Grêmio ganharia mais fôlego para investir em reforços. E também não acumularia jogadores considerados da mesma função – um nome a ser contratado e mais Douglas e até Giuliano.

Atualmente, o Grêmio negocia com Carlos Muñoz, atacante do Al Ahli, e vasculha o mercado atrás de um meia. O acerto com o jogador do clube árabe depende da divisão dos salários. A ideia do tricolor é pagar R$ 130 mil por mês e mais comissão parcelada aos envolvidos na transação. O prazo para conclusão das tratativas é o final de semana.