Dirigente que tramou Caso Amarilla tentou faturar até com videogame
Envolvido em escuta telefônica no “Caso Amarilla”, o ex-presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, tentou também armar esquema para faturar com direitos de jogos de videogame. O jornal argentino Olé apresentou mais áudios das conversas do dirigente, que já morreu, feitas em 2013.
A gravação detalha o plano de Grondona: ele queria que as empresas Konami e EA Sports pagassem à AFA US$ 1,5 milhão (no primeiro ano) pelo uso dos direitos de imagem de atletas argentinos para os jogos PES e FIFA.
Grondona soube que no Brasil o contrato entre as empresas de videogames era feito diretamente com os clubes, sem a CBF no meio.
O então mandatário da AFA diz a Sergio Balsi (intermediário na negociação dos jogos de videogame) que o procedimento de direitos de imagem não poderia ser do mesmo molde feito no país vizinho.
“No Brasil eles [empresas de videogames] acertaram diretamente com os clubes. Mas aqui eu não vou permitir. Eles terão que negociar comigo”, disse Grondona, em trecho do áudio.
“Eles [empresas de videogames] falam que os clubes brasileiros têm os direitos dos jogadores”, acrescentou.
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