Argel diz que 'maldição' não vai atrapalhar no Inter: "Não sou ídolo"
Confirmado como técnico do Internacional até o final de 2016, Argel Fucks disse que não terá de superar a maldição dos ídolos no Beira-Rio. A triste sina que pesou contra Falcão, Fernandão e Dunga não chegará até o ex-treinador do Figueirense e para ele por conta de algo simples: não ser ídolo do Colorado.
“Vou chegar a um lugar que conheço, conheço a aldeia lá. Não vou ter o problema dos ídolos, que nunca deram certo. Não sou ídolo como Falcão, Fernandão, Dunga. Pelo contrário, sou um jogador normal. Não vou ter esse problema”, disse Argel em sua entrevista de despedida do Figueirense, nesta quinta-feira (13), em Florianópolis.
A lista de ex-jogadores que viraram técnico no Beira-Rio é grande, mas foi engordada nos últimos anos. Independente da geração, todos eles tiveram o mesmo caminho: a demissão precoce, por conta de resultados fracos. Foi assim com Paulo Roberto Falcão, em 2011, Fernandão em 2012 e mais recentemente Dunga. Diego Aguirre, que não chegou a ser ídolo, mas jogou na década de 1980, também não foi muito longe e caiu de maneira surpreendente às vésperas do Gre-Nal.
"Eu não tenho direito de negar um convite do Internacional, com o qual sou identificado e me levou a jogar fora do país. À seleção brasileira. É uma proposta irrecusável em termos profissionais, em termos financeiros", afirmou o ex-zagueiro. "Esse namoro já vem de muito tempo e agora terminou em casamento. É um patamar diferente que a gente chega", completou.
Revelado pelo Inter no começo dos anos 1990, Argel Fucks assinará contrato até dezembro de 2016 e trará junto apenas seu auxiliar 'Galego'. Terceira opção para o cargo vago há uma semana, ele estreará contra o Cruzeiro, no próximo domingo, em Belo Horizonte.
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