Acostumado a golear Venezuela, Brasil fala que 1 a 0 está de bom tamanho
Não há nenhuma outra seleção que perdeu mais vezes em uma Eliminatória na Copa para o Brasil como a Venezuela. O histórico é de goleada atrás de goleada. Para terça-feira, no entanto, não haverá necessidade de goleada.
Willian já avisou que o principal objetivo da seleção será ganhar de 1 a 0, para poder somar os três pontos.
"É um placar bom. O que a gente quer é três pontos e não o placar. Se ganharmos de 1 a 0, vai ser importante porque conseguiremos os três pontos", afirmou.
Na história das Eliminatórias, a seleção pentacampeã tem 95,3% de aproveitamento contra o adversário da próxima terça-feira, em Fortaleza. São 14 jogos, com 13 vitórias e apenas um empate. A goleada é ainda maior ao olhar o histórico de gols: são 57 a favor e apenas três contra.
O problema, no entanto, é que o país tem virado pedra no sapato para Dunga.
Até 2008, o Brasil não havia sequer empatado com a Venezuela. Foi nesse ano, com o capitão do tetra no comando da seleção verde e amarela, que os venezuelanos saíram vencedores pela primeira vez na história: 2 a 0, em amistoso nos Estados Unidos.
Depois disso, o desempenho que antes era de 100%, passou a não ser tão vencedor. Foram mais quatro jogos, todos com Dunga no banco, com dois empates e duas vitórias, sendo uma delas o complicado triunfo na Copa América de 2015, no Chile.
Para evitar problemas, Hulk afirma que o Brasil precisa aproveitar melhor as oportunidades que tiver. Contra o Chile, na opinião dele, o país poderia ter saído com a vitória.
"Precisamos aproveitar mais as oportunidades. Tivemos muito bem no primeiro tempo. Poderíamos ter matado o jogo, não definimos da melhor maneira possível e isso nos custou caro. O Chile na bola parada, em um deslize nosso, fez custou caro. Custou os três pontos", finalizou.
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