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William quer mais gente na área e Hulk pede gol rápido para evitar vaias

Hulk dá entrevistas neste domingo no Castelão, antes do penúltimo treino da seleção - Leo Correa/Mowa Press
Hulk dá entrevistas neste domingo no Castelão, antes do penúltimo treino da seleção Imagem: Leo Correa/Mowa Press

Danilo Lavieri

Do UOL, em Fortaleza (CE)

11/10/2015 17h33

A seleção brasileira não quer ouvir vaias e ser pressionada pela própria torcida dentro de casa, em Fortaleza, nesta terça-feira (13), contra a Venezuela, pela 2ª rodada da Eliminatória da Copa do Mundo.

Por causa disso, os jogadores cobram mais presença de área e mais gente pressionando o adversário para que a torcida jogue o tempo inteiro junto com o time em busca da recuperação após a derrota na estreia por 2 a 0 para o Chile, em Santiago, na última quinta-feira.

Uma das principais críticas ao time de Dunga foi a falta de aproximação dos volantes, especialmente Elias, que tem se destacado nessa função atuando no Corinthians.

“Passamos por dificuldade na Copa América (contra a Venezuela, venceu por 2 a 1) e sabemos o quanto foi difícil. Acho que ali na frente todos têm obrigação de fazer gol. Precisamos entrar mais na área, precisamos estar mais presentes na hora de atacar, preencher mais a área do adversário”, afirmou Willian em entrevista coletiva.

“Quando estamos perto do gol do adversário, na hora de colocar o companheiro na cara do gol, temos de ser mais agressivos para botar a bola para dentro do gol. Vamos aparecer e temos de estar preparados para botar a bola para dentro”, completou.

Também nessa linha, além de pressionar, Hulk afirmou que a seleção precisa fazer o gol rápido para que a torcida jogue junto com o time e não transforme o Castelão em caldeirão contra a própria equipe.

“Temos que puxar a pressão para o nosso lado, usar a pressão positiva. Desde o início, precisamos ter o apoio da torcida. Precisamos entrar concentrados e ter o apoio do nosso lado. Se fizer um gol rápido, vai ajudar muito. Mas se não fizer, vai dar certo porque vamos tirar proveito da nossa torcida”, afirmou.

O atacante ainda anunciou que terá o apoio de sua família em peso. Paraíbano, ele até informou que sua mãe fretará um ônibus na capital cearense para a locomoção de seus convidados.

“Sempre que tem a oportunidade de levar a família para estar perto, eu faço isso, Agora, estou jogando muito longe (na Rússia) e não dá pra levar. Com certeza, todos vão estar aqui. Terei uma torcida particular, mas não só minha. Não tem como não trazer a família. Nem sei quantas pessoas vão vir, mas minha mãe alugou um ônibus para todo mundo”.

O Brasil treina neste domingo no palco do jogo e, na segunda-feira (12), volta a treinar no Presidente Vargas. Na terça, às 22h, a bola rola.