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Sem clube, brasileiro finalista do Puskás usará gol para se valorizar

Vanderlei Lima

Do UOL, em São Paulo

06/11/2015 14h30

O dia de Wendell Lira começou agitado. O atacante foi incluído na lista do prêmio Puskás, dado ao gol do ano pela Fifa. Agora famoso no mundo todo, o ex-jogador do Tombense só tem um pensamento: conseguir um novo clube para jogar futebol.

“Estou sem clube atualmente. Terminou meu contrato lá no Tombense. O futebol às vezes é muito ingrato. Você vai para o clube, trabalha e acaba sendo mandado embora. Mas Deus é justo e eu só tenho que agradecer”, afirmou em contato com o UOL Esporte.

Apesar do desejo de arrumar um novo clube para jogar, Lira decidiu aguardar um pouco para definir seu futuro. E o motivo é justamente a repercussão que o gol marcado na época em que jogava pelo Goianésia gerou.

“Tenho algumas propostas. Era para eu ter assinado uma hoje, mas diante de tudo o que está acontecendo, vou ter um pouco mais de calma e esperar, porque outras portas podem se abrir”.

Lira nem sabia que a escolha dos três finalistas é feita por votação popular, via internet. Agora ciente disso, o brasileiro já se prepara para começar uma campanha para conseguir estar no evento de fala da Fifa.

“A votação é pelo site da Fifa? Então vou fazer campanha para votarem em mim. Uma oportunidade dessa é uma vez na vida e outra na morte. A gente tem que juntar força e votar bastante para ficar entre os três”, completou.

O gol de Wendell Lira foi marcado na vitória sobre o Atlético-GO por 2 a 1, em partida válida pela quarta rodada do 2º turno do Campeonato Goiano deste ano.

Prefeitura faz campanha

A nomeação de Wendell Lira mexeu com a cidade de Goianésia, município do Estado de Goiás. No site da prefeitura, uma notícia foi adicionada comemorando a indicação do brasileiro e dando o link para votarem no gol.

“Coisa Nossa!!! O atacante Wendell Lira, que atuou pelo Goianésia Esporte Clube no Campeonato Goiano 2015, está concorrendo ao Prêmio Puskás de gol mais bonito da última temporada. O prêmio é realizado pela entidade máxima do Futebol, FIFA”, dizia a nota.