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Nascimento de filha vira motivação extra para 2016 de Victor no Atlético-MG

Victor se tornou pai no final de dezembro, com o nascimento de Maria Isabella - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Victor se tornou pai no final de dezembro, com o nascimento de Maria Isabella Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

06/01/2016 19h17

Goleiro do Atlético-MG desde 2012, Victor é um dos maiores ídolos da história do clube. Com a camisa alvinegra ele já viveu grandes momentos, como o pênalti defendido aos 47 minutos do segundo na partida com o Tijuana, pela Libertadores de 2013, conquistada pelo clube mineiro na sequência. Assim como os títulos da Recopa e da Copa do Brasil, ambos em 2014. No entanto, nenhuma emoção tão grande como a que ele teve no dia 26 de dezembro.

Victor se tornou pai com o nascimento de Maria Isabella. É a primeira filha do jogador de 32 anos. “O nascimento da minha filha foi um momento especial na minha vida. Estou feliz e renovado, deu para curtir um pouquinho”, comentou o goleiro que aproveitou os últimos dias de férias dentro de casa, pois poucos dias depois da paternidade já iniciou a concentração na Cidade do Galo para a realização da pré-temporada.

De Santo para os atleticanos a papai coruja, como o próprio goleiro se descreve. Mas com a profissão que escolheu Victor precisa de certos sacrifícios para curtir a filha. Já são dois dias sem ver Maria Isabella, pois a primeira semana de pré-temporada é na concentração da Cidade do Galo. E a partir de domingo vão ser dez dias fora do Brasil. Algo que já faz o goleiro sentir saudades por antecipação.

“É difícil ficar fora de casa dez dias depois do nascimento da filha. A gente sabe que o calendário do futebol é assim, então temos que nos adequar. É aproveitar cada momento que posso, tento participar de tudo, procura estar perto sempre. Não tem como ser diferente, sou um pai coruja. Já estou morrendo de saudades, são dois dias longe dela. Mas o momento agora é para estar concentrado, é o início do trabalho e que nos dá uma base para toda a temporada. Mas no restante do ano vou ter mais tempo para aproveitar. Amanhã estarei em casa para ‘babar’ um pouco em cima dela”.

Em três anos e meio de Atlético Victor já disputou 212 partidas pelo clube. Protagonista no título da Libertadores em 2013, o goleiro é dono de um recorde atleticano no torneio continental. Com 29 jogos disputados nas três últimas edições, Victor é o jogador do Atlético que mais defendeu o clube na Libertadores. Com experiência de sobra na competição, o goleiro sabe que mais uma vez o Atlético tem adversários complicados pela frente.

“Libertadores não existe vida fácil, é uma atmosfera diferente. Disputam os melhores de cada país. Não podemos esperar nada além de dificuldades. É estudar os adversários, ver as variações de jogos. Não podemos abrir mão de outras competições”, completou Victor.