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Gringo que herdou camisa 7 exalta tradição do Cruzeiro: "É a Bestia Negra"

Sánchez Miño, novo reforço do Cruzeiro - Washington Alves/Light Press
Sánchez Miño, novo reforço do Cruzeiro Imagem: Washington Alves/Light Press

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

08/01/2016 16h57

O Cruzeiro apresentou, na tarde desta sexta-feira, mais um reforço. Sánchez Miño chegou ao clube por empréstimo de uma temporada e com os direitos fixados em 2,5 milhões de euros (R$ 10,9 milhões). A contratação do jogador, que herdou a camisa 7 para 2016, foi a que mais exigiu trabalho da cúpula, com o diretor de futebol Thiago Scuro tendo que viajar à Itália para negociar a liberação junto ao Torino, detentor de seus direitos.

O dirigente explicou o que foi feito para assegurar a chegada do jogador à Toca da Raposa II e detalhou a situação de seu contrato com o clube de Belo Horizonte.

“Essa é uma operação que estamos conduzindo desde novembro. Envolveu bastante desdobramento. O Juan tem vínculo com o Torino, que o comprou do Boca Juniors e estava cedido ao Estudiantes”, afirmou.

“O Cruzeiro tem opção de comprar 100% dos direitos econômicos e o vínculo definitivo. É fundamental destacar o desejo, a postura e a atitude durante a operação. Por envolver desdobramentos, corria risco de não se concretizar”, acrescentou.

Em sua apresentação, o atleta enalteceu a história do Cruzeiro e disse que, por onde jogou, o time é conhecido como La Bestia Negra, alcunha obtida por conta das conquistas sul-americanas em décadas passadas.

“Creio que o Cruzeiro é um clube muito conhecido na América. É conhecido como La Bestia Negra. Pela reputação internacional e pelo seu protagonismo na América do Sul e no futebol brasileiro, é algo importante para um jogador. A verdade é que tinha muita vontade de vir, tanto minha quanto do clube. Cheguei ao Brasil e fui tratado de uma maneira incrível e aproveito para agradecer”, disse.