Topo

Jô revela desejo de voltar ao Corinthians e diz que foi sondado

Jô foi procurado pelo Corinthians na época de Atlético-MG - Junior Lago/UOL
Jô foi procurado pelo Corinthians na época de Atlético-MG Imagem: Junior Lago/UOL

Do UOL, em São Paulo

08/01/2016 09h06

O atacante Jô, que esteve na Copa do Mundo com a seleção brasileira, tem desejo de voltar ao Corinthians um dia. Em entrevista ao jornal Lance, o jogador revelou a vontade de vestir a camisa que o revelou para o futebol.

"Tenho esse desejo, não posso mentir. Desejo voltar ao Corinthians", falou o atacante que já vestiu camisas de Inter e Atlético-MG no país. Pelos mineiros, ele chegou a ser campeão da Libertadores.

Na mesma entrevista, Jô ainda revelou que foi sondado pelo Corinthians em 2015. Segundo ele, o clube o procurou antes do atleta ir para o Al-Shabab, dos Emirados Árabes.

"Rolou uma sondagem quando o Guerrero saiu. A diretoria do Corinthians entrou em contato com o Atlético para um possível empréstimo. Ao mesmo tempo, surgiu a proposta para cá, então nem andou. No fundo, fiquei feliz, ainda há esse desejo de jogar de novo no Corinthians. Preferi aqui mesmo. Fiquei feliz porque teve a sondagem, o interesse. A proposta (de venda para os árabes) foi boa para o Atlético", afirmou.

"Sempre assumi que era corintiano, tenho meu nome na história do clube. Sou o jogador mais novo a fazer gol com a camisa profissional. Foi só uma sondagem, não foi coisa concreta, de ver valores. Houve uma conversa se havia interesse em o Atlético me emprestar. Na semana seguinte, chegou a proposta dos Emirados. Parte financeira fez a diferença, também minha idade, perfil de contrato. Acabando meu contrato aqui, dá para voltar ao Corinthians", completou.

Jô, que agora tem 28 anos, defendeu o Corinthians entre 2003 e 2005. Na ocasião, ele trocou o clube pelo CSKA Moscou. Agora nos Emirados, ele se adaptar a uma nova cultura.

"No vestiário, não vê ninguém sem roupa, não pode ficar pelado, tem que estar sempre de toalha e cueca. Quando cheguei no primeiro dia de treino, fui tirando tudo para poder trocar a roupa. O Henrique já chegou: 'não pode, não pode'. Para os árabes, é falta de respeito", finalizou.