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Atlético-MG monta esquema como foi com Otamendi para ter atacante do Boca

Calleri, do Boca, persegue Sanchez, do River, em clássico na Bombonera - EFE/David Fernández
Calleri, do Boca, persegue Sanchez, do River, em clássico na Bombonera Imagem: EFE/David Fernández

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

11/01/2016 12h32

Jonathan Calleri, 22 anos, atacante do Boca Juniors. Esse é o jogador que o Atlético-MG busca para reforçar seu ataque para a disputa da Copa Libertadores de 2016. No entanto, para ter a promessa do rival argentino o clube mineiro conta com uma operação conhecida e que deu certo há dois anos. A possível chegada de Calleri à Cidade do Galo seria semelhante ao negócio que colocou o zagueiro Otamendi no Atlético.

Em janeiro de 2014 o defensor, então no Porto-POR, foi adquirido pelo Valência-ESP. Como o clube espanhol estava sem espaço para jogadores extracomunitários, Otamendi acabou cedido ao Atlético por seis meses. Com a camisa alvinegra foram somente 19 jogos e um gol. Parece pouco, mas o foi o suficiente para cair nas graças da torcida e figurar entre os pré-convocados da Argentina para a Copa do Mundo. Posteriormente, Otamendi acabou cortado e não disputou o Mundial realizado no Brasil.

E assim pode acontecer com Calleri. Valorizado pela última temporada, o atacante é cobiçado por clubes europeus, como a Internazionale-ITA. E, como foi com Otamendi, seria a via pela qual Calleri chegaria ao Atlético. A equipe italiana desembolsaria cerca de 12 milhões de dólares (cerca de R$ 48 milhões) para contratar o jogador, que em seguida seria repassado ao Atlético por empréstimo, até o final de julho.

A possível troca de Calleri, deixando o Boca e chegando ao Atlético, já é repercutida na imprensa argentina. E ganhou força nesta segunda-feira, pela manhã, depois que o atacante deixou a concentração do Boca Juniors, em Cardales, local da pré-temporada xeneize, para decidir seu futuro.

Pelo lado atleticano, a estratégia adotada é o silêncio. A direção do clube está quase toda nos Estados Unidos, para acompanhar o time na Flórida Cup. Porém, falta um importante integrante. O diretor de futebol, Eduardo Maluf, não viajou com a delegação.