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Presidente do Cruzeiro fala pela primeira vez sobre 'compra de juiz'

Presidente lamentou o caso e também desmentiu história contada pelo dirigente - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Presidente lamentou o caso e também desmentiu história contada pelo dirigente Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

17/01/2016 13h25

Após o jogo-treino do Cruzeiro contra o Villa Nova, nesta manhã de domingo, o presidente do clube da capital, Gilvan de Pinho Tavares, falou pela primeira vez sobre o caso envolvendo o supervisor de futebol Benecy Queiroz. Durante a semana, Benecy foi o centro das atenções ao afirmar que já pagou um árbitro para favorecer o time em uma partida oficial. Em entrevista, Gilvan negou que o caso tenha acontecido e lamentou a declaração do diretor já afastado do cargo.

“Demoramos um pouco para fazer uma apuração detalhada dos fatos. Chegamos à conclusão que ele realmente criou uma história, misturando personagens, coisas que nunca aconteceram no Cruzeiro”, comentou o presidente.

“A não ser o caso do Edílson Pereira de Carvalho, não conheço compra de arbitragem no futebol. Mas o Benecy não poderia ter falado o que falou, nem de mentira, nem de brincadeira”, acrescentou.

Após o vice-presidente de futebol Bruno Vicintin conceder uma entrevista coletiva sobre o episódio, o próprio Benecy foi aos microfones para desmentir a história que havia contado. O dirigente também antecipou que iria desacelerar seus trabalhos no clube por causa de problemas de saúde. O afastamento foi confirmado em nota oficial pelo Cruzeiro. Quando questionado sobre o futuro de Benecy no clube, Gilvan não deu certezas sobre a permanência do diretor no cargo.

"Não posso dizer que o Benecy não vai mais trabalhar no Cruzeiro, não podemos tomar decisões precipitadas. Ele foi à minha casa na semana passada e está arrasado. Pediu mil desculpas. Estamos decidindo".