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Loira que foi vice em prêmio da Fifa fez um gol em um ano e tenta recomeço

Stephanie Roche ficou em segundo lugar no Prêmio Puskas do ano passado - MICHAEL BUHOLZER / AFP
Stephanie Roche ficou em segundo lugar no Prêmio Puskas do ano passado Imagem: MICHAEL BUHOLZER / AFP

Do UOL, em São Paulo

18/01/2016 06h00

Se o brasileiro Wendell Lira se tornou atração na premiação da Fifa na semana passada, um ano antes foi a vez de Stephanie Roche ocupar tal espaço. A irlandesa perdeu o título de gol mais bonito para James Rodriguez, mas a presença entre os três finalistas a elevou a outro patamar. No entanto, enquanto popularidade e convites para eventos cresceram, seu desempenho em campo desde então foi frustrante.

A loira trocou três vezes de time, chegou a ser demitida e fez apenas um gol durante um ano. Agora no futebol inglês, Stephanie tenta se consolidar como jogadora profissional para não ser a autora de um gol só.

Quando dominou a bola no ar, deu um “lençol” na adversária e, sem deixar a bola cair, emendou para fazer o famoso golaço da entrada da área, a irlandesa defendia um time modesto de seu país, o Peamont United. Meses depois do lance, em junho de 2014, ela se transferiu para o ASPTT Albi para jogar a elite francesa.

Nesse período, apareceu mais em eventos e entrevistas do que em campo. Foram dez jogos e apenas um gol marcado até janeiro de 2015, quando se desligou alegando dificuldade de comunicação com as companheiras francesas e saudade da família.

A premiação da Fifa aconteceu dias depois de sua saída. Em fevereiro, Stephanie deu outro importante passo, transferindo-se para os Estados Unidos, onde defendeu o Houston Dash. O idioma não era mais problema, mas sua passagem foi ainda pior: duas partidas oficiais e nenhum gol. Três meses depois, o Houston anunciou sua demissão dizendo que precisava preencher sua vaga de estrangeira com uma zagueira.

“A decisão do Houston em me demitir não foi baseada na minha habilidade como jogadora, mas sim nos negócios. Uma reunião de cinco minutos definiu minha saída. (...) Não deixarei que essa experiência me defina”, desabafou a irlandesa na oportunidade.

A demissão lhe custou um mês de inatividade, já que em junho do ano passado ela fechou por duas temporadas com o Sunderland Ladies, da Inglaterra. Mais perto de casa, ela agora tenta se firmar no time. Já fez quase 20 jogos em seis meses, mas ainda não aparece entre as principais goleadoras. Por enquanto, seu auge ainda é representado por apenas um gol.