CBF oficializa rompimento com Michelin, mas comemora sucesso em parceria
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) oficializou nesta sexta-feira (5) que a Michelin não faz mais parte do seu grupo de patrocinadores.
Como havia mostrado o UOL Esporte na última quarta-feira (4), a empresa optou por não renovar o vínculo após dois anos de parceria. Por contrato, haveria uma discussão para uma renovação automática pelas próximas três temporadas.
Apesar de ter perdido Sadia e P&G anteriormente por problemas de corrupção, a entidade diz, desta vez, que as investigações que sofre não tem relação com a saída do terceiro grande patrocinador. Pelo contrário, em nota, até comemora o sucesso.
A CBF vive crise inédita em sua história. Em dezembro, a Justiça dos Estados Unidos denunciou Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, ex-presidente da entidade. A solicitação foi feita com base em investigação iniciada em 2013.
Os dirigentes brasileiros foram acusados de formação de quadrilha e também de estabelecerem laços com empresas de marketing para recebimento de dinheiro indevido.
CONFIRA A NOTA OFICIAL DA CBF
A Michelin foi uma das patrocinadoras das Seleções Brasileiras de Futebol, como parte de sua estratégia para aproximar, ainda mais, sua marca de seu público, por meio da paixão nacional: o futebol.
Apesar da realização de ações de ativação dessa parceria, como a campanha “SaveKidsLives - Juntos pela segurança no trânsito”, que obteve grande sucesso com a coleta de mais de um milhão de assinaturas em prol da segurança das crianças no trânsito, em 2015, a Michelin decidiu redirecionar seus investimentos em Comunicação.
Por essa razão, a Michelin, em comum acordo com a CBF e dentro dos prazos estabelecidos em contrato, optou por não dar continuidade à parceria. A Michelin focou e manterá sua linha de comunicação em torno de temas-chave como mobilidade, segurança no trânsito, inovação, serviço ao cliente e sustentabilidade.
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