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Celso Roth já recusou proposta da China e agora aguarda mercado brasileiro

Celso Roth aguarda as movimentações do mercado para decidir seu novo clube - Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Celso Roth aguarda as movimentações do mercado para decidir seu novo clube Imagem: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Rodrigo Garcia

Do UOL, em São Paulo

05/02/2016 18h36

O treinador Celso Roth, que participou da campanha do Vasco na última temporada, está atento às movimentações do mercado para decidir qual projeto irá encabeçar em 2016.

Em entrevista ao UOL Esporte, o treinador afirmou que aguarda o desenrolar dos campeonatos estaduais para ver qual será o melhor projeto para assumir.

“As coisas começam a aparecer agora, infelizmente é assim. Treinadores estão trabalhando, começa o perde e ganha, e os que perdem estão sujeitos a sair dos clubes. E aí as oportunidades aparecem. Temos a China, o Campeonato Árabe, os campeonatos europeus, que atravessam uma dificuldade enorme. Agora aparecem as oportunidades e é momento de pensar em assumir algum clube”, relevou o treinador.

O mercado chinês tem agido com força na atual janela de transferências. Após levar Luiz Felipe Scolari e Cuca, clubes chineses tentaram contratar Roth, mas não chegaram a um acordo com o treinador. No entanto, a possibilidade de fechar com algum clube do país asiático não está completamente descartada.

“Recebi algumas propostas, estudei com carinho e resolvi não ir. Mas, se chegar nos patamares que imaginamos, por que não? Eu não seria negligente de recusar uma boa proposta”, declarou Roth.

Para o treinador gaúcho, o mercado chinês atravessa um momento que outros países já tiveram quando começaram a tentar popularizar o futebol. Para Roth, o resultado de tamanho investimento será sentido daqui alguns anos.

“Esses mercados são cíclicos. Nós tivemos o mercado árabe, depois o mercado coreano, então o mercado japonês. Agora chegamos à China. Esses países todos estão investindo porque, queria ou não, o futebol é um investimento interessante, popular, que faz com que o país tenha uma visibilidade, especialmente pelo amor que se tem pelo futebol. Pelo número de pessoas e potencial que tem a China, acho que é uma questão de momento. Certamente vai ter retorno, como tiveram outros mercados onde treinadores estrangeiros trabalharam. “Acho positivo, fantástico, o mundo econômico gira assim, está dentro de uma normalidade”, concluiu o treinador.