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Liga Sul-Americana admite ajudar Palmeiras a jogar Libertadores no Allianz

Novo gramado do Allianz Parque foi entregue depois de 60 dias  - Diego Salgado/UOL Esporte
Novo gramado do Allianz Parque foi entregue depois de 60 dias Imagem: Diego Salgado/UOL Esporte

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

12/02/2016 13h31

A Liga Sul-Americana de clubes admite ajudar o Palmeiras a jogar no Allianz Parque na Libertadores. A estreia em casa está marcada para o dia 2 de março, contra o Rosário Central.

Por causa do regulamento da Conmebol, o estádio poderia ser obrigado a esconder as marcas da empresa que dá nome à arena palmeirense, como mostrou o jornal Folha de S. Paulo. O objetivo é proteger os patrocinadores da competição. O mesmo problema já havia acontecido no Brasileirão, quando a TV Globo requisitou ação parecida.

O clube paulista foi comunicado sobre o regulamento pela entidade sul-americana e repassou o aviso à WTorre, que, inicialmente, disse não concordar com a decisão por ir contra o acordo firmado entre construtora e time.

O diretor jurídico da Primeira Liga, Eduardo Carlezzo, tem representado a competição nos encontros da Liga Sul-Americana e afirmou ao UOL Esporte que este é um assunto que pode entrar na pauta das reuniões entre clubes e Conmebol.

"Todos os assuntos de interesse dos clubes perante a Conmebol tem potencial para fazer parte da agenda de trabalho da Liga Sul-Americana. E este pode ser perfeitamente um deles", explicou Carlezzo.

Apesar da disposição, ainda não há conversas entre clube e Liga neste sentido. Inicialmente, o Palmeiras pretende conversar com a Conmebol para que haja um acordo.

A Liga já conseguiu que a Conmebol reajustasse pagamento de cotas pela participação na competição e tem feito reuniões para firmar um estatuto. Peñarol, Boca Juniors e River Plate são uns dos líderes do movimento.

Caso a entidade sul-americana não aceite, o time estudará quais serão as sanções que sofrerá caso desrespeite o regulamento e avaliará se a opção será por atuar fora do Allianz Parque. A WTorre ficou de se pronunciar sobre o caso em breve.