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"Turma de 96" do São Paulo aguarda a chamada; saiba quem são as promessas

Jogadores do São Paulo comemoram o título da Libertadores sub-20 - Conmebol/Divulgação
Jogadores do São Paulo comemoram o título da Libertadores sub-20 Imagem: Conmebol/Divulgação

Luís Augusto Simon

Do UOL, em São Paulo

01/03/2016 06h00

Se uma desgraça seletiva acometer o São Paulo – todos os laterais forem atacados pelo zika vírus, ou todos os atacantes forem sequestrados por algum grupo extremista –, Edgardo Bauza terá acesso a uma solução rápida, barata e eficiente.

Basta ligar para André Jardine, treinador do time sub-20. “Nossa missão é ter ao menos um bom jogador em cada posição, prontos a assumir as tarefas necessárias no time de cima”, diz o treinador, que ganhou quatro dos sete títulos disputados na última temporada. Recentemente, o clube conquistou a Libertadores Sub-20.

Ele não cita nomes – acredita que isso seria uma intromissão indevida no trabalho de Bauza –, mas deixa claro que a turma de 1996, que vive seu último ano de júnior é a que está mais pronta para ajudar. “Todos eles terão futuro no futebol, basta ver se conseguirão fazer isso no São Paulo ou se irão para outra equipe”.

Os elogios são fartos:

Foguete – “É um jogador muito eficiente, que dificilmente é vencido. Tem grande poder de marcação. Dizem que é baixo, mas é a mesma altura de Daniel Alves ou Lahm”.

Inácio – “Tem força, altura e está quase pronto. Precisa melhorar um pouco defensivamente”.

Maidana e Kal – “Formaram a dupla de beques que venceu a Libertadores. Foram muito bem”.

Artur – “É um volante de campo inteiro, com boa saída de bola. Vai evoluir bastante”.

Banguelê – “É o clássico primeiro volante, homem de contenção. Tem força e personalidade”.

Joanderson – “É centroavante, tem presença na área e boa colocação”.

Luís Araújo – “Tem velocidade, cruza bem e é muito forte”.

David Neres, o queridinho da torcida, ainda precisa de cancha. “Ele vai estar muito bem no final do ano, vai evoluir bastante, tem conceitos ainda a assimilar. Infelizmente, vai operar o ombro e ficará quatro meses parado”.

Heron, centroavante da Desportiva, e Felipe Saraiva, armador da Ponte Preta, foram contratados esse ano. Ambos têm 18 anos.